sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Votar ou não Votar!


 

 “Imagine que houve eleição e ninguém votou”

Realmente me surpreendeu a presença de candidatos aos cargos disponibilizados, nesta eleição; pensei que teriam coragem suficiente de respeitar o momento pelo qual o Brasil passa e se abstivessem da ânsia de poder que os move; a resultante, não saberia dizer qual seria.

Tanto o primeiro parágrafo quanto o segundo, é claro, podem ser encaixados em verdadeira UTOPIA e, o abaixo, também.

Considerava que, se resolvessem participar do pleito, até viessem frente câmeras e microfones, mas que se mantivessem CALADOS pois é muita cara de pau fazer propaganda política se a Democracia que tínhamos ─ que nem era verdadeira, como deveria ─ já era e, se a Constituição, está por um fio.

Votar ou não votar, já não é nem mais, a questão.

Qual seria a questão, então?

Não há nenhuma questão; qualquer uma que pudesse surgir seria rapidamente invalidada por vertentes, do Poder ─ Mídia e Judiciário ou, se acharem melhor, Judiciário e Mídia.

Se nós pudéssemos fazer um exercício mental, nos colocando em um campo* acima deste em que atolamos, possivelmente veríamos uma desordenada dança de pensamentos, cada um deles buscando implodir o outro para tentar provar sua “Verdade”; veríamos muitos eleitores convictos de que o “mal” foi exorcizado e que esses que aí estão, propagandeando-se, são o “bem” que virá.

Analisando desse mesmo campo, acima citado, poderíamos ter certeza que para a grande maioria de animais humanos ─ brasileiros ─ tudo parece estar dentro dos conformes de sua pouca habilidade analítica; melhor assim, para eles mesmos, que fazem parte dessa grande maioria pois conseguem ser um pouco mais felizes do que aqueles cujo DNA não os deixa parar de pensar o que poderia ser melhor para o País, para o próprio Mundo e Planeta; como tudo parece ser uma questão de programação, a impossibilidade de ignorar questões sociais machuca, principalmente quando  não há como fazer outra leitura, mais favorável, do momento pelo qual o País está passando; a realidade sempre foi difícil de ser aceita; por essa razão termos tantos avestruzes em nosso País e, no Mundo inteiro.

Por incrível que possa parecer, vejo como aberração humana os que, desde muito cedo, mostram preocupação com o que se denomina ─ Humanidade e, como me incluo, nesse tipo de aberração, tenho que admitir a possibilidade de serem normais e felizes, todos os que não são afetados por esse tipo de preocupação; aliás, essa sempre foi uma discussão antiga que meus amigos e eu, mantínhamos.

Finalizando, podemos concluir que o Circo Eleitoreiro, novamente montado, desta vez traz a clara e absoluta certeza de que os participantes, dele, são todos programadas para só dizer SIM ao Sistema Capitalista Neoliberal.

 

(*) Campo, conforme conceituação científica até hoje não bem definida.

 
Maria- Estrela Lunar Amarela

 

 

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

SEM TÍTULO


SEM TÍTULO ─ não deixa de ser título, não é verdade?

Como não sei se vou voltar a escrever em defesa do Brasil pois o que vi, nesses últimos meses, foi simplesmente aterrador ─, resolvi juntar, em um só blog, todos os esforços que fiz para tentar demonstrar os perigos que o País poderia vir a enfrentar.

Assim, inicio com MENSAGEM AO CONGRESSO NACIONAL de 2012; na sequência estão disponibilizados praticamente todos os textos envolvidos em tentativas de analisar a situação brasileira.

É quase certo que não sinta mais anseio em defender o Brasil, pois não há como  esperar qualquer situação favoravelmente lúcida quando, do âmbito judicial, chega até nós essa perturbadora frase:   Não temos prova mas temos convicção.

Evidentemente, continuarei acompanhando os desdobramentos da atual situação; talvez só não participe com tanta garra, como fazia antes.

Maria-Estrela Lunar Amarela

 

Reproduzimos neste, mensagem enviada em 22/03/2012

 

 

 

MENSAGEM AO CONGRESSO  NACIONAL

 

23/03/2012

 

 

 

Temos acompanhado, nas últimas semanas, notícias sobre certo mal-estar entre a base governista e a presidenta Dilma Rousseff,fato esse que promove extensos comentários de mídias neoliberais, envoltos em certo ar de, satisfação.

 

O que nos preocupa é o quase “infantilismo” ─ para não usar de outro substantivo, mais próprio, mas rude ─ ,nas atitudes de grande maioria de parlamentares, tanto da Câmara quanto do Senado.

 

Parece-nos que falta maturidade enquanto sobram velhos paradigmas que os srs. congressistas, teimam em manter.

 

A maturidade, a que nos referimos,  é aquela que sabe diferenciar entre o real e o ilusório; os congressistas, em sua grande maioria, não está conseguindo observar/analisar, de forma holística os fatos mais relevantes que pipocam por vários países do mundo, revelando um assustador cenário de descontrole político, social, econômico e financeiro; várias forças enfrentam-se no desespero de manter um status quo destinado ao esfacelamento, em sendo mantidas as velhas, degradantes e falsas proposições.

 

Isso não é ilusório; é real.

 

Os velhos paradigmas sobre política, sociedade, governos, democracia, capitalismo não estão conseguindo se manter frente a algo novo, ainda indefinido e indefinível, em toda sua extensão.

 

O mundo revoluciona-se, em as suas múltiplas facetas. Os velhos “chavões” utilizados em todos os setores políticos, econômicos, sociais e religiosos estão fadados à decadência e invalidez, justamente pela dissonância, com os tempos de hoje.

 

Os dois últimos parágrafos definem o cenário no qual, teceremos rápida abordagem focando, especificamente, a situação do Brasil.

 

O Brasil está se mantendo ─ independente das tremendas forças conflitantes, dissonantes ─ relativamente bem, em vários setores; a sociedade, em função dos avanços sociais obtidos, nos últimos 10 anos ─ e não mais que isso ─, mostra-se confiante nos destinos do País, independentemente dos setores midiáticos que cobram, através de seus “analistas” de plantão, uma situação que beira ao utópico,  quando se pensa nas décadas perdidas ─ 3, no mínimo; não fosse isso, aí sim,  o Brasil poderia estar como eles propõem que esteja agora, já!

 

Temos muito trabalho pela frente; mas muito foi feito ou melhor, arrumado, em pequeno espaço de tempo; se fossemos falar sobre, seria demasiadamente extenso.

 

Entretanto, o que nos preocupa, imensamente, é como está a cabeça, a mente de cada um dos 594 congressistas;  o que cada um “pensa” sobre sua responsabilidade perante o País, perante a sociedade.

 

Admitimos, que sob nosso ponto de vista, dos 594, no máximo 10 ou 15, têm uma relação de respeito com o Brasil e sua sociedade; os demais, acreditamos, usam as benesses da democracia ─ e de seus cargos ─ para defender interesses de grandes grupos, cujo único intuito é o bem-estar de suas megacorporações; nada mais que isso.

 

Como exemplo, enfocaremos apenas uma bancada ─ a bancada ruralista, cuja própria denominação traz um viés que confunde a grande massa, da população; ao se falar em rural, pensasse no que realmente o termo normalmente, define  ─ campo, rústico, natural, simples ─ portanto, sem conotação nenhuma com o AGROBUSINESS, que a bancada ruralista tem como obrigação, defender.

 

Cria-se, com isso, no imaginário popular, que essa bancada, pelo nome que a define, defende interesses dos pequenos e médios produtores rurais; ledo, falacioso e perigoso, engano!

 

Essas e outras situações de inverdades, além da conturbada luta por interesses, sugerem que os ambientes da Câmara e do Senado devem estar envolvidos, impregnados de maus fluídos; precisariam ser urgentemente, exorcizados!  Aplicar o Feng Shui, também não seria uma má ideia!

 

O parágrafo acima pode parecer brincadeira, mas não é.

 

Exorcizar velhos costumes, arcaicos pensamentos que se arrastam pelas duas casas ─ como fantasmas que ignoram que são apenas fantasmas ─ seria um grande avanço;  aplicar o Feng shui,  ajudaria a abrir  mentes para sintonias mais construtivas, menos competitivas/combativas; criaria uma atmosfera de equilíbrio;  ajudaria a valorizar as palavras, aos invés de usá-las desregrada e ostensivamente; perde-se muito tempo em discursos normalmente “ouvidos” apenas pelas cadeiras, cortinas e mesas, das duas casas. Não sei se é obrigatório inúmeros discursos, para justificar os polpudas salários e verbas recebidas; talvez seja assim e, não saibamos.

 

Precisamos falar sobre tudo que falamos, como forma de justificar as palavras finais.

 

Os senhores deputados federais e senadores precisam prestar muita atenção ao que estão fazendo; é preciso, nesses tempos de incertezas mundiais, que os srs.abdiquem, um pouco, de seus devaneios de poder; eles podem ser profundamente danosos, para o País. Não vale a pena tentar desestabilizar uma relação que precisa ser fortalecida; é preciso cooperação em favor de um todo muito maior e significativo ─ o PAÍS, como um todo.

 

Não é hora de atitudes impensadas; interesses pessoais e/ou corporativos precisam submeter-se aos interesses do País em manter, até onde for possível, uma situação estável frente à instabilidade, quase globalizada.

 

É bom que os srs. pensem muito bem, nisso; seria desastroso, se por culpa de suas atitudes revanchistas ou de cunho eleitoreiro, o País venha a sofrer qualquer situação que o desvie de seu destino, por tantos almejado ─  País da Nova Era, do Novo Humano. Obstruir caminhos, para esse destino, seria total e absoluta falta de responsabilidade; seria demência senil, institucionalizada.

 

Face ao que expusemos, cremos ser importante deixar bem claro, que não temos partido político assim como não professamos nenhuma religião instituída; isso nos concede liberdade de análise de atos e fatos; não estamos presos a slogans, a siglas, a bandeiras; não mantemos antolhos de qualquer espécie; buscamos o holístico para compreender/analisar o micro, o factual, na esperança que assim agindo, possamos burilar o mental com as luzes de uma visão mais abrangente, não preconceituosa e muito mais ─  sistêmica permitindo-nos, inclusive,  sentir as questões,  na extensão máxima, de cada uma.

 

Finalizando, caso alguns dos srs. tomem conhecimento desta, cremos em duas possibilidades:  uma, será rir e desconsiderar essas quase ─ ingênuas palavras; a outra, é considerar que pode haver um fundo de verdade, no que foi exposto e solicitado.  Cada um deve fazer a sua parte, em favor do País.  Nós, como parcela do povo, tentamos fazer a nossa; esta mensagem, é exemplo, disso.

 

Esperamos que os srs. procurem cumprir o que lhes compete ─ preservar um clima de esforço máximo, colaborativo,  com o objetivo de fortalecer o País e suas instituições,  frente a quase total decadência, mundial.

 

Maria do Rocio Macedo Moraes

 

Curitiba/Pr.

 

 


















 

 

sexta-feira, 4 de março de 2016

BRASIL, ONTEM E HOJE!



Com dois assuntos bailando em minha cabeça e teclados, em parte, no world ─ aguardando complementação e término ─, novamente meus pensamentos foram assolados por mais questões extremamente importantes, relacionadas ao Brasil; não deu outra; precisei focar toda minha atenção neste momento pelo qual, MAIS UMA VEZ, passa o País.

Lembrei ─ e fui buscar mais detalhes ─, de algo que, na década de 60, veio “assessorar” a direita, empresários e parte da sociedade cristã na luta contra a paranoia do comunismo/socialismo, em território brasileiro.

Esse “algo” era o IPES ─ Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais,

“O objetivo do instituto, era fazer um levantamento da maneira de expressão do brasileiro de forma a mapear o comportamento social do público alvo, que era a classe média baixa da população, além dos formadores de opinião, como entidades religiosas diversas, para elaborar filmes publicitários, documentários, confecção de panfletos, e propagandas.”

 

“O maior financiador do IPES foi o governo dos E.U.A com o presidente John Kennedy, por receio a um crescimento de um movimento comunista no Brasil que poderia resultar em uma Revolução Comunista e instalar o socialismo no país. ... Os acordos sobre esse financiamento foram intermediados pelo embaixador dos E.U.A no Brasil, Lincoln Gordon, visando desestabilizar o governo de João Goulart”

 

Dentro do território brasileiro o IPES contou com auxílio de grande número de Empresas Brasileiras, principalmente sediadas em São Paulo; contou com trabalho voluntário e doação de dinheiro e jóias de diversas entidades filantrópicas das senhoras cristãs cujas cabeças já tinham sido feitas quanto ao grande risco do comunismo nos “lares católicos” brasileiros. Justamente da fileira dessas “veneráveis” senhoras saiu,  sob comando do IPES e entidades diversas a ele ligadas, a famosa  Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em março de 1964 que definitivamente alcançou o objetivo que era a derrubada do governo de João Goulart.

 

O IPES não conduzia, sozinho, todo o trabalho de desestabilização do governo de Jango; havia um Instituto ─ Instituto Brasileiro de Ação Democrática, que dividia com ele as atribuições que o Sistema havia definido, naquela época.

O IBAD e o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES) financiaram, produziram e difundiram uma grande quantidade de programas radiofônicos, de televisão e matérias nos jornais com conteúdo anticomunista. As duas entidades contribuíram decisivamente na oposição ao governo de João Goulart, fator crucial para o êxito do Golpe Militar de 64. Muitas das radionovelas, filmes de cinema e programas de televisão da época, tinham mensagens explícitas e implícitas a favor da absorção pelos brasileiros dos valores estadunidenses.”(negritos da autora deste post)

OBSERVAÇÃO:   Interessante verificar que existe um organismo com mais de meio século de atuação , em território nacional,  denominado também de IBAD ─ Instituto Bíblico das Assembléias de  Deus. 

ALELUIA! SERÁ MERA COINCIDÊNCIA AMBOS TEREM TRABALHADO, PROVAVELMENTE, EM ALGUM MOMENTO COM PNL USANDO CAMINHOS, DELA, QUE PERMITEM ─ LAVAGEM CEREBRAL?


 

Esse foi o trabalho realizado, contra o Brasil, na década de 60 que, como até os mais jovens sabem, redundou em ditadura a partir de 1964.

Não é motivo de admiração ─ se observarmos tão somente a parte com destaque em negrito ─ o quanto o Brasil foi bombardeado pela ideologia do Sistema Americano; o trabalho continua sendo feito e agora, com inúmeros Agentes do Sistema, em trabalho de Campo; dias atrás li um artigo onde era feita alerta de que querem o Brasil ─ Bilingue; talvez por essa razão começaram propagandas estimulando  criaturas da terceira idade a estudar inglês.

A desnacionalização que previa e para o que tanto alertei de forma pública e privada ─ esta, através de cartas enviadas a órgãos de governo, entre eles o Ministério da Defesa, em março de 2014 ─, está quase completa; particularmente, isto me é tremendamente entristecedor; foram tantas e tantas intervenções em favor do Brasil nestes quase 50 anos de ativismo contra o Sistema que há muito aniquila países, sociedades, sonhos, esperanças além, é claro, do próprio Sistema Vida ─ Planeta Terra.

Hoje, praticamente todas as instâncias de poder do Estado Brasileiro encontram-se sob domínio do Sistema, de forma mais aberta e constrangedora o Congresso Nacional e Poder Judiciário ─ já desnacionalizados quase que, por completo.

Cerram fileiras contra o País, também,  os novos credos que, especificamente, desde 2010, vem envenenando os que a eles, se filiam, contra os próprios brasileiros, contra modernidade e liberdade de expressão/vivência; seus “pastores” adentraram no campo político e estão ─ alguns de forma bastante contundente ─ barbarizando com suas neuras, fobias e ideologias insuportavelmente ultrapassadas.

Não creio ser necessário citar os sistemas midiáticos capitalistas/neoliberais que detonam, diariamente, o País.

Assim, é simplesmente incrível pensar as razões de tanta perseguição ao Brasil e também, é claro, a toda América do Sul.

Infelizmente, são  poucas as vozes em favor do Brasil; além de serem poucas, não conseguem vencer as forças do Sistema todas voltadas ao extermínio de possíveis pensamentos/movimentos sociais defensores do País e de tudo aquilo que pretende ─ O Sistema ─, tomar para si.

JUSTAMENTE HOJE, QUE SENTEI PARA FINALIZAR ESTE ARTIGO, VEJO O ALVOROÇO EM QUE ESTÁ O SISTEMA MIDIÁTICO, COM A AÇÃO DEFLAGRADA PELA POLÍCIA FEDERAL NA CASA DO EX-PRESIDENTE LULA.

Muitas coisas, nessa ação, são profundamente questionáveis.

Tenho lido algumas postagens sobre uma tal profissão ─ FUTURISTA; se essa profissão existe, como tal, então devo ter sido, em inúmeras vezes, precursora no tipo de trabalho desenvolvido, nela; a mais recente foi a Carta ─ mencionada, parágrafos acima ─ enviada em 2014 ao Ministério da Defesa; gostaria de não ter assumido o compromisso de não divulgação do conteúdo completo, dela; entretanto, vou encerrar este com uma pequena parte, da mesma que virá toda em itálico.

Sinto-me na obrigação de externar minhas preocupações com o Brasil bem como salientar, mais uma vez, o grande risco que poderá ser afastado, caso haja possibilidade da implantação da sugestão enviada. Não há possibilidades, sequer remotas, de colocarmos o povo brasileiro em alerta, via o regime democrático ora vigente. Acima dele, está  ─ e vigora ─ as Ordens da Oligarquia Global que, como os srs. sabem, perfeitamente ─ controlam a riqueza, mídia, partidos políticos e processo político. Deixar a população inteira, de um País  mercê das disposições, dela, somente favorece seu fortalecimento e intromissão territorial/social, nos países de maior interesse, dela.

Maria-Estrela Lunar Amarela

─ algum erro, por favor, comunique.

 






 

 

 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

"PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES"


Trazendo, para fevereiro de 2016, algo postado em 15/10/2012, no blog que assino, justamente pela necessidade de urgente REBELDIA SOCIAL CONTRA O SISTEMA QUE QUER DESNACIONALIZAR, POR COMPLETO, O BRASIL!

 


 

 

O título da música, usada como título do post é perfeito para nosso assunto de hoje, justamente por ter sido composta por um legítimo rebelde.

Ela tem como autor, Geraldo Pedroso de Araújo Dias, que entrou para a história da MPB como Geraldo Vandré, um rebelde demasiadamente sensível cujo sistema vigente, na época, soube como eliminar, sem ser fisicamente.

Rebeldia, é nosso tema de hoje e começo por dizer que meus amigos mais próximos sabem, por exemplo, minha quase extrema rebeldia contra o Sistema, contra religião instituída, contra a mídia capitalista/neoliberal, entre outras coisas, mais.

Aqueles que costumam ler algo, no blog que assino, têm uma pequena amostragem de meu posicionamento, sobre os tópicos acima relacionados.

O que chamo de Sistema, refere-se a tudo que foi devidamente implementado, pelo pensamento de alguns humanos “antenados” com a evolução das sociedades e, a melhor forma de “dominá-las; refere-se, a tudo que  subverteu a ORDEM NATURAL, do complexo Vida,  do Planeta Terra valores, relações humanas, natureza, trabalho estes, de forma mais específica.

Enquanto a maioria dos animais humanos vivia sua vida dentro de um contexto, relativamente natural, cérebros mais “dinâmicos”, observavam essa “ingenuidade” criando, forjando meios de transformá-la em seu mais poderoso alicerce para tudo que decidissem, implantar.

As primeiras tentativas foram levadas adiante, principalmente, pelo sistema religioso dominante, implantando o binômio culpa e redenção, jogando nas costas dos animais humanos, já de cara, um nascimento “culposo” com a devida necessidade de torná-lo legitimamente “legal”, via um dos 7 sacramentos criados para diversas aplicações; foi testada, então, a incrível credulidade e obediência, do animal humano.

Feito isso, foi fácil para o Sistema dominador, a ser implantado, verificar a inquestionável submissão que a grande maioria, dos animais humanos mostrava, como uma de suas características mais marcantes.

O animal humano foi desviado de sua possível origem “divina”, para tornar-se um simples (mas eficaz)  marionete, cumpridor de ordens algumas subliminarmente impostas do poder patriarcal, religioso, político estendendo-se, modernamente, ao Grande Sistema Vigente que a tudo, abarca.

No campo religioso, os que tentaram abrir os olhos para outras verdades foram a grande maioria deles queimados em furiosas fogueiras, sob aplausos e cânticos festivos, dos “dominados”.

Mais modernamente, os que investiram nessa tentativa foram devidamente “excomungados”; o poder não aceita rebeldia e esta foi sempre penalizada, de uma forma ou de outra.

A atuação de Jesus, por exemplo, ao expulsar os vendilhões do templo, seria hoje considerada uma ação, além de rebelde, também terrorista, pois estaria desafiando o Sistema vigente, dentro de uma de suas instituições.

Jesus deve ter sido, em sua versão de animal humano, público um ativista social, um rebelde; em sua versão de animal humano, conhecedor de seus poderes paranormais, um Mago.

Essa duas categorias simplesmente assustadoras para o status quo, da época e, falando corretamente, de várias épocas, inclusive a nossa , fizeram com que ele fosse exemplarmente “julgado” e condenado.

Assim age o Sistema, em todos os seus tentáculos premia os acomodados e condena os rebeldes.

Particularmente, senti a incontrolável ira, de alguns segmentos, pela minha rebeldia e isto, ainda quando  pequena; felizmente, tive ambiente familiar que não a sufocou, justamente por observar que as causas, em que ela se envolvia, eram reais; não eram, em absoluto, lutas contra “moinhos de vento”.

CONEXÕES REBELDES

 

Não será possível citar todas; apenas as mais marcantes.

Não está fora de contexto, portanto, começar o rol de conexões rebeldes, com uma figura legitimamente ─ anárquica  mesmo porque foi a primeira e mais forte desenvolvida, ao conhecer sua obra.

Falo de Emma Goldman 1860/1940 , uma mulher incrivelmente forte, visionária ,  voltada ao que foi denominado de Anarquismo que, claro, o Sistema tratou de sufocar.

Permitam-me citar um pensamento de Emma Goldman que define em plenitude em minha opinião , as bases principais do  Anarquismo defendido por ela e por tantos outros e, que só será possível,  quando houver a retirada de todos os véus “ilusionistas”, que nos “cegam”. 

Utopia?  Sim, se olharmos nossa condição de animal humano, hoje; mas quem sabe, em havendo futuro diferente deste presente, talvez não o seja.

 

“O anarquismo, portanto, realmente se ergue pela libertação da mente humana do domínio religioso; a libertação do corpo humano do domínio da propriedade; libertação dos grilhões e refreamentos dos governos.”

Para ser um anarquista, de verdade, é preciso ter índole rebelde.

No Brasil, o primeiro livro, de Zélia Gattai narra, entre outras coisas, a epopeia de uma família de imigrantes italianos ─ sua própria família ─ composta por anarquistas que pregavam “a fundação de uma sociedade sem leis, sem religião ou propriedade privada”.(negritos da autora, deste)

Outra conexão feita, foi com Albert Einstein outro rebelde, em vários sentidos . Analisando tudo que colocou em seu livro Como vejo o mundo, formou-se forte conexão entre nossos pensares além, é claro, de ter fortalecido em mim, a tendência científica de questionar/investigar, sempre.

Observem, por favor, esse pequeno parágrafo do livro acima citado:

 

“... Mas o bom senso dos homens é sistematicamente corrompido. E os culpados são: escola, imprensa, mundo dos negócios, mundo político.”(negritos da autora, deste)

Fidel Castro por ter “peitado” a mais poderosa representante do status quo, sempre teve minha admiração; sabendo que seu País, a trancos e barrancos, alcançou vitórias sociais marcantes fortaleceu, em muito, a conexão rebelde que sempre senti e sinto, com ele.

O pouco tempo de vida de Che Guevara, foi o suficiente para que sentisse, por ele, uma agradável similaridade em pensamento, em ideologia e assim, outra conexão, se fez.

Hugo Chaves, cuja vitória nas últimas eleições, deixou-me imensamente feliz, tem minha admiração por sua força e resistência frente ao Sistema; claro que não é fácil impor ao povo algo que ele, em princípio, não aceita; entretanto, a médio e longo prazos, com certeza esse povo que sem a lavagem cerebral imposta pelas mídias capitalistas/neoliberais aprenderá a avaliar, as ações desse governante.

Gandhy foi um rebelde, extremamente diferenciado; sua forma de questionar/desafiar o sistema de domínio vigente, tornou-o uma figura ímpar, na história de seu país e, da humanidade.

REBELDIA CONTRA MÍDIAS CAPITALISTAS/NEOLIBERAIS E, UMA DETERMINADA CLASSE SOCIAL

Observo, algumas vezes, comentários cáusticos, sobre alguns jornalistas; penso, entretanto, que apesar de mais ou menos afoito, todo e qualquer jornalista ligado a sistemas midiáticos capitalistas/neoliberais, nada mais faz do que cumprir, fielmente,  ordens de seu empregador, mesmo que possa dar a impressão, ao público menos atento, que aquela opinião é particular, dele; talvez, até seja, pois caso contrário, ali não estaria,  pois não acredito que uma pessoa possa “vender” suas legítimas convicções, anseios a um sistema que,  amanhã ou depois o descartará,  sem a menor consideração pelos “serviços prestados”.

Mas, pensando bem, quem sabe suas legítimas convicções sejam exatamente, as expostas; além do que, sabe-se que o dinheiro recebido e o ego insuflado, pela presença midiática, podem anular as mais íntimas convicções pessoais, dos mais fracos.

É interessante principalmente para quem procura “ver” as pessoas, com os olhos da alma notar semblantes tão destituídos de luz, de alegria pura, de leveza  entre a grande maioria daqueles que, como jornalistas, se apresentam a nós, via tv.  Olhamos e não conseguimos enxergar o ser; sabemos que eles os têm, é claro; talvez esteja totalmente subordinado ao ego e, por essa razão, não consiga se mostrar àqueles que buscam pelo ser, dos animais humanos.

O sistema midiático capitalista/neoliberal é, em qualquer parte do mundo onde atue, representante legítimo dos anseios, do Sistema; o que o Sistema determinar, assim será divulgado em perfeita consonância com o grau de entendimento de cada público mantendo entretanto, intacta,   a ordem a ser, até mesmo, subliminarmente difundida.

Além da rebeldia, acima exposta, outra me envolve em relação à classe social sempre descrita como burguesia, cantada exemplarmente em música de Cazuza coincidentemente, outro rebelde admirável.

É uma classe que desconhece os rigores da pobreza/miséria; uma classe que desconhece marmitas, ou nem isso um pão, apenas,  quando muito, com mortadela.

Uma classe que desconhece o que é ter sua “casa” queimada perdendo, nesses incêndios (com certeza, não naturais, como os que estão acontecendo atualmente, em São Paulo) ou nas chamadas operações de reintegração de posse o pouco conseguido com o mais salgado, suor.

São pessoas que desconhecem o sentimento existente no olhar de uma criança pobre, ao ver outras com brinquedos maravilhosos ou comendo doces deliciosos em alguma confeitaria; no caso específico dos doces, tive discussões fortes ao ver, algumas vezes, quando existiam nas ruas, muitas crianças desvalidas, as pessoas simplesmente tocarem-nas das portas, da mesma forma como ainda é costume fazer, com animais não humanos.

Quando digo que desconhecem, talvez esteja usando verbo errado; muitas pessoas, inclusive da classe em questão, nunca viveram qualquer tipo de penúria; têm, entretanto, empatia pelas pessoas menos favorecidas, chegando a quase “sentir”, na própria pele, seus sofrimentos. Não necessariamente, é preciso conhecer algo, na prática, para se ter condição de analisar se é bom ou ruim.

Essas pessoas, acima, são aquelas que sabem dimensionar o que ocorreu nestes últimos 10 anos, no Brasil; sabem que cerca de 40 milhões de pessoas saíram da faixa de pobreza/miséria, graças a ações de governo que, pela mídia capitalista/neoliberal e outros,  pertencentes a classe burguesa, são consideradas paternalistas/populistas.  Eles têm a audácia de dizer que é preciso “ensinar a pescar e não, dar o peixe”; acontece que pra ensinar a pescar precisa ter anzol e os pobres e miseráveis não tinham como comprá-lo; isto talvez  responda, também metaforicamente, o que eles sempre disseram com intuito exclusivo de desmerecer ações sociais importantes, que o Sistema não aceita.

Dadas as condições iniciais, necessárias o anzol e alimento para fortalecer o corpo eis que o País, em grande parte em função dos recém saídos da pobreza e, em termos de trabalho e consumo, conseguiu em 2008 e até o presente momento safar-se, em parte, da crise que assola quase todos os países, do mundo. Na maioria deles, a recessão imposta, alimenta  o desemprego e determina   perda de benefícios sociais, entre outras coisas tão adversas, quanto.

Voltando ao tema principal, é evidente que a rebeldia precisa ter fundamento lógico; se assim não for, acaba se tornando algo patológico; rebeldes sem causa,  são um desperdício dessa própria força revolucionária bem como, um entrave ao desenvolvimento mental, do animal humano.

Mas a rebeldia verdadeira, é profundamente necessária e saudável; é ela que nos ensina a não aceitar o status quo do Sistema em todas as suas instâncias apenas porque assim o faz, a maioria.

O mesmo pode-se dizer do anarquismo.

Apesar do Sistema tê-lo “carimbado”  de baderna existe,  em sua máxima expressão, uma ordem natural; essa é a ordem que vigora na Natureza; tudo nela segue  ou seguia, antes da danosa ação do animal humano “sistematizado” ─ , fluxo perfeitamente natural que obedece, única e exclusivamente, os ditames da ENERGIA!

Mas, nos perdemos num emaranhado de caminhos artificiais que simplesmente  sufocou a raiz mesma, da sensibilidade. Sem sensibilidade, não existem rebeldes; sem sensibilidade, o anarquismo fenece.

Sensibilidade, é o que nos faz ter certeza, de que tudo poderia ser diferente. Usar o verbo em seu tempo passado, reforça a necessidade urgente de mais rebeldes, de mais anarquistas, pois a reversão do status quo humano, social,  natural e planetário, se faz urgente; sem uma possível  reversão,  pode-se ter certeza de que a Natureza, o Planeta saberão como “zerar” todas as atividades incompatíveis com o fluxo natural do Sistema Vida ─ Planeta Terra.

Não devemos nos esquecer, que:

O PODER DE REBELDIA DA NATUREZA, DO PLANETA CONTRA O STATUS QUO ARTIFICIAL, É ALGO  ─ INIMAGINÁVEL!

Maria ─ Estrela Lunar Amarela

 

qualquer erro, por favor, nos informe.