Trazendo, para fevereiro de 2016, algo postado em 15/10/2012,
no blog que assino, justamente pela necessidade de urgente REBELDIA SOCIAL CONTRA O SISTEMA QUE QUER DESNACIONALIZAR, POR
COMPLETO, O BRASIL!
O título da música,
usada como título do post é perfeito para nosso assunto de hoje, justamente por
ter sido composta por um legítimo ─ rebelde.
Ela tem como autor, Geraldo Pedroso de
Araújo Dias, que entrou para a história da MPB como ─ Geraldo Vandré, um rebelde demasiadamente sensível
cujo sistema vigente, na época, soube como eliminar, sem ser fisicamente.
Rebeldia, é nosso
tema de hoje e começo por dizer que meus amigos mais próximos sabem, por
exemplo, minha quase extrema rebeldia contra o Sistema, contra religião
instituída, contra a mídia capitalista/neoliberal, entre outras coisas, mais.
Aqueles que costumam ler algo, no blog
que assino, têm uma pequena amostragem de meu posicionamento, sobre os tópicos
acima relacionados.
O que chamo de Sistema, refere-se a tudo que foi
devidamente implementado, pelo pensamento de alguns humanos “antenados” com a
evolução das sociedades e, a melhor forma de “dominá-las; refere-se, a tudo
que subverteu a ORDEM NATURAL, do complexo
Vida, do Planeta Terra ─ valores, relações humanas, natureza, trabalho
estes, de forma mais específica.
Enquanto a maioria dos animais humanos vivia sua vida dentro de um contexto, relativamente natural, cérebros mais “dinâmicos”, observavam essa “ingenuidade” criando, forjando meios de transformá-la em seu mais poderoso alicerce para tudo que decidissem, implantar.
Enquanto a maioria dos animais humanos vivia sua vida dentro de um contexto, relativamente natural, cérebros mais “dinâmicos”, observavam essa “ingenuidade” criando, forjando meios de transformá-la em seu mais poderoso alicerce para tudo que decidissem, implantar.
As primeiras tentativas foram levadas
adiante, principalmente, pelo sistema religioso dominante, implantando o
binômio ─ culpa e redenção, jogando
nas costas dos animais humanos, já de cara, um nascimento “culposo” com a
devida necessidade de torná-lo legitimamente “legal”, via um dos 7 sacramentos
criados para diversas aplicações; foi testada, então, a incrível credulidade e
obediência, do animal humano.
Feito isso, foi fácil
para o Sistema dominador, a ser implantado, verificar a inquestionável
submissão que a grande maioria, dos animais humanos mostrava, como uma de suas
características mais marcantes.
O animal humano foi desviado de sua possível origem “divina”, para tornar-se um simples (mas eficaz) marionete, cumpridor de ordens ─ algumas subliminarmente impostas ─ do poder patriarcal, religioso, político estendendo-se, modernamente, ao Grande Sistema Vigente que a tudo, abarca.
O animal humano foi desviado de sua possível origem “divina”, para tornar-se um simples (mas eficaz) marionete, cumpridor de ordens ─ algumas subliminarmente impostas ─ do poder patriarcal, religioso, político estendendo-se, modernamente, ao Grande Sistema Vigente que a tudo, abarca.
No campo religioso, os que tentaram
abrir os olhos para outras verdades foram ─ a grande maioria deles ─ queimados em furiosas fogueiras, sob aplausos e
cânticos festivos, dos “dominados”.
Mais modernamente, os
que investiram nessa tentativa foram devidamente ─“excomungados”; o poder não aceita rebeldia e esta
foi sempre penalizada, de uma forma ou de outra.
A atuação de Jesus, por exemplo, ao
expulsar os vendilhões do templo, seria hoje considerada uma ação, além de
rebelde, também terrorista, pois estaria desafiando o Sistema vigente, dentro de uma
de suas instituições.
Jesus deve ter sido,
em sua versão de animal humano, público ─ um ativista
social, um rebelde; em sua versão de animal humano, conhecedor de seus
poderes paranormais, um Mago.
Essa duas categorias simplesmente
assustadoras para o status quo, da época ─ e, falando corretamente, de várias épocas,
inclusive a nossa ─, fizeram com que ele fosse exemplarmente “julgado” e condenado.
Assim age o Sistema,
em todos os seus tentáculos ─ premia os acomodados e condena
os rebeldes.
Particularmente, senti a incontrolável ira, de alguns segmentos, pela minha rebeldia e isto, ainda quando pequena; felizmente, tive ambiente familiar que não a sufocou, justamente por observar que as causas, em que ela se envolvia, eram reais; não eram, em absoluto, lutas contra “moinhos de vento”.
Particularmente, senti a incontrolável ira, de alguns segmentos, pela minha rebeldia e isto, ainda quando pequena; felizmente, tive ambiente familiar que não a sufocou, justamente por observar que as causas, em que ela se envolvia, eram reais; não eram, em absoluto, lutas contra “moinhos de vento”.
CONEXÕES REBELDES
Não será possível citar todas; apenas
as mais marcantes.
Não está fora de contexto, portanto, começar
o rol de conexões rebeldes, com uma figura legitimamente ─ anárquica ─ mesmo porque foi
a primeira e mais forte desenvolvida, ao conhecer sua obra.
Falo de Emma Goldman ─ 1860/1940 ─, uma mulher incrivelmente forte, visionária , voltada ao que foi denominado de Anarquismo
que, claro, o Sistema tratou de sufocar.
Permitam-me citar um
pensamento de Emma Goldman que define em plenitude ─ em minha opinião ─, as bases principais do Anarquismo defendido por ela e por tantos
outros e, que só será possível, quando
houver a retirada de todos os véus “ilusionistas”, que nos “cegam”.
Utopia?
Sim, se olharmos nossa condição de animal humano, hoje; mas quem sabe,
em havendo futuro diferente deste presente, talvez não o seja.
“O anarquismo, portanto, realmente se
ergue pela libertação da mente humana do domínio religioso; a libertação do corpo
humano do domínio da propriedade; libertação dos grilhões e refreamentos dos
governos.”
Para ser um anarquista, de verdade, é preciso ter índole rebelde.
No Brasil, o primeiro livro, de Zélia Gattai narra,
entre outras coisas, a epopeia de uma família de imigrantes italianos ─ sua
própria família ─ composta por anarquistas que pregavam “a fundação de uma sociedade sem leis, sem religião ou propriedade
privada”.(negritos da autora, deste)
Outra conexão feita,
foi com Albert Einstein ─ outro rebelde, em vários sentidos .
Analisando tudo que colocou em seu livro
Como vejo o mundo, formou-se forte
conexão entre nossos pensares além, é claro, de ter fortalecido em mim, a
tendência científica de questionar/investigar, sempre.
Observem, por favor, esse pequeno
parágrafo do livro acima citado:
“... Mas o bom senso dos homens é sistematicamente corrompido. E os culpados
são: escola, imprensa, mundo dos negócios, mundo político.”(negritos da
autora, deste)
Fidel Castro por ter
“peitado” a mais poderosa representante do status
quo, sempre teve minha admiração; sabendo que seu País, a trancos e
barrancos, alcançou vitórias sociais marcantes fortaleceu, em muito, a conexão
rebelde que sempre senti e sinto, com ele.
O pouco tempo de vida de Che Guevara, foi o suficiente para que sentisse, por ele, uma agradável similaridade em pensamento, em ideologia e assim, outra conexão, se fez.
O pouco tempo de vida de Che Guevara, foi o suficiente para que sentisse, por ele, uma agradável similaridade em pensamento, em ideologia e assim, outra conexão, se fez.
Hugo Chaves, cuja vitória nas últimas
eleições, deixou-me imensamente feliz, tem minha admiração por sua força e
resistência frente ao Sistema; claro que não é fácil impor ao povo algo que
ele, em princípio, não aceita; entretanto, a médio e longo prazos, com certeza
esse povo ─ que sem a lavagem cerebral imposta pelas mídias capitalistas/neoliberais
─ aprenderá a avaliar,
as ações desse governante.
Gandhy foi um rebelde,
extremamente diferenciado; sua forma de questionar/desafiar o sistema de
domínio vigente, tornou-o uma figura ímpar, na história de seu país e, da
humanidade.
REBELDIA CONTRA MÍDIAS CAPITALISTAS/NEOLIBERAIS E, UMA DETERMINADA
CLASSE SOCIAL
Observo, algumas
vezes, comentários cáusticos, sobre alguns jornalistas; penso, entretanto, que
apesar de mais ou menos afoito, todo e qualquer jornalista ligado a sistemas
midiáticos capitalistas/neoliberais, nada mais faz do que cumprir, fielmente, ordens
de seu empregador, mesmo que possa dar a impressão, ao público menos
atento, que aquela opinião é particular, dele; talvez, até seja, pois caso contrário, ali não estaria, pois não acredito que uma pessoa possa
“vender” suas legítimas convicções, anseios a um sistema que, amanhã ou depois o descartará, sem a menor consideração pelos “serviços
prestados”.
Mas, pensando bem, quem sabe suas
legítimas convicções sejam exatamente, as expostas; além do que, sabe-se que o
dinheiro recebido e o ego insuflado, pela presença midiática, podem anular as
mais íntimas convicções pessoais, dos
mais fracos.
É interessante ─
principalmente para quem procura “ver”
as pessoas, com os olhos da alma ─ notar semblantes tão destituídos de luz, de alegria pura, de leveza
entre a grande maioria daqueles que, como jornalistas, se apresentam a
nós, via tv. Olhamos e não conseguimos
enxergar o ser; sabemos que eles os
têm, é claro; talvez esteja totalmente subordinado ao ego e, por essa razão,
não consiga se mostrar àqueles que buscam pelo ser, dos animais humanos.
O sistema midiático
capitalista/neoliberal é, em qualquer parte do mundo onde atue, representante
legítimo dos anseios, do Sistema; o que o Sistema determinar, assim será
divulgado em perfeita consonância com o grau de entendimento de cada público
mantendo entretanto, intacta, a ordem a
ser, até mesmo, subliminarmente difundida.
Além da rebeldia,
acima exposta, outra me envolve em relação à classe social sempre descrita como
─ burguesia, cantada
exemplarmente em música de Cazuza coincidentemente, outro rebelde admirável.
É uma classe que desconhece os rigores
da pobreza/miséria; uma classe que desconhece marmitas, ou nem isso ─ um pão, apenas,
quando muito, com mortadela.
Uma classe que
desconhece o que é ter sua “casa” queimada perdendo, nesses incêndios (com
certeza, não naturais, como os que estão acontecendo atualmente, em São Paulo) ─ ou nas chamadas operações de reintegração de posse ─ o pouco conseguido com o mais salgado, suor.
São pessoas que desconhecem o
sentimento existente no olhar de uma criança pobre, ao ver outras com
brinquedos maravilhosos ou comendo doces deliciosos em alguma confeitaria; no
caso específico dos doces, tive discussões fortes ao ver, algumas vezes, quando
existiam nas ruas, muitas crianças desvalidas, as pessoas simplesmente
tocarem-nas das portas, da mesma forma como ainda é costume fazer, com animais
não humanos.
Quando digo que
desconhecem, talvez esteja usando verbo errado; muitas pessoas, inclusive da classe em questão, nunca viveram qualquer tipo de penúria; têm,
entretanto, empatia pelas pessoas
menos favorecidas, chegando a quase “sentir”, na própria pele, seus
sofrimentos. Não necessariamente, é preciso conhecer algo, na prática, para se
ter condição de analisar se é bom ou ruim.
Essas pessoas, acima, são aquelas que
sabem dimensionar o que ocorreu nestes últimos 10 anos, no Brasil; sabem que
cerca de 40 milhões de pessoas saíram da faixa de pobreza/miséria, graças a
ações de governo que, pela mídia capitalista/neoliberal e outros, pertencentes a classe burguesa, são
consideradas ─ paternalistas/populistas. Eles têm a audácia de dizer que é preciso
“ensinar a pescar e não, dar o peixe”; acontece que pra ensinar a pescar
precisa ter anzol e os pobres e miseráveis não tinham como comprá-lo; isto
talvez responda, também metaforicamente, o que eles sempre disseram com intuito
exclusivo de desmerecer ações sociais importantes, que o Sistema não aceita.
Dadas as condições
iniciais, necessárias ─ o anzol e alimento para fortalecer o corpo ─ eis que o País, em grande parte em função dos recém
saídos da pobreza e, em termos de trabalho e consumo, conseguiu em 2008 ─ e até o presente momento ─ safar-se, em parte, da crise que assola quase
todos os países, do mundo. Na maioria deles, a recessão imposta, alimenta o desemprego e determina perda de benefícios sociais, entre outras
coisas tão adversas, quanto.
Voltando ao tema principal, é evidente
que a rebeldia precisa ter fundamento lógico; se assim não for, acaba se
tornando algo patológico; rebeldes sem causa,
são um desperdício dessa própria força revolucionária bem como, um
entrave ao desenvolvimento mental, do animal humano.
Mas a rebeldia
verdadeira, é profundamente necessária e saudável; é ela que nos ensina a não
aceitar o status quo do Sistema ─ em todas as suas instâncias ─ apenas porque assim o faz, a maioria.
O mesmo pode-se dizer do anarquismo.
Apesar do Sistema
tê-lo “carimbado” de baderna existe, em sua máxima expressão, uma ordem natural;
essa é a ordem que vigora na Natureza; tudo nela segue ─ ou seguia, antes da danosa ação do animal humano
“sistematizado” ─ , fluxo perfeitamente natural que
obedece, única e exclusivamente, os ditames da ENERGIA!
Mas, nos perdemos num emaranhado de caminhos
artificiais que simplesmente sufocou a
raiz mesma, da sensibilidade. Sem sensibilidade, não existem rebeldes; sem
sensibilidade, o anarquismo fenece.
Sensibilidade, é o que nos faz ter
certeza, de que tudo poderia ser diferente. Usar o verbo em seu tempo passado,
reforça a necessidade urgente de mais rebeldes, de mais anarquistas, pois a reversão do status quo humano, social,
natural e planetário, se faz
urgente; sem uma possível
reversão, pode-se ter certeza de
que a Natureza, o Planeta saberão como “zerar” todas as atividades
incompatíveis com o fluxo natural do Sistema Vida ─ Planeta Terra.
Não devemos nos esquecer, que:
O PODER DE REBELDIA DA NATUREZA, DO
PLANETA CONTRA O STATUS QUO ARTIFICIAL,
É ALGO ─ INIMAGINÁVEL!
Maria ─ Estrela Lunar Amarela
─qualquer erro, por
favor, nos informe.