sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

2014 - Início de uma Nova Era?



Em 2004, antes das eleições americanas, em que Bush foi reeleito, um insight chegou até mim ─ Se Bush vencer as eleições será o princípio da decadência dos Estados Unidos.
Complementava esse insight, uma previsão de dificuldades em todo o mundo, ao longo dos anos, em função disso.

Ao recebê-lo, pensei no Brasil; tomei, então, a decisão de enviar ao Gabinete da Casa Civil da Presidência da República carta, informando; reconheci firme e enviei.
Algum tempo depois, chegou resposta do Palácio do Planalto informando que o presidente havia ordenado arquivamento da referida carta no Arquivo Nacional fornecendo, inclusive, o número que o referido documento recebeu. Gostaria de dar maiores detalhes mas essa e outras cartas recebidas, de mesma fonte, ficaram em Curitiba.

Qual a razão de ter iniciado este, com esses comentários?
Acontece, que a cerca de 15 dias atrás, tive um insight sério, em relação a 2014; nele, ficou claro que o Mundo terá um ano extremamente complexo e que ficará, inclusive, marcado na história da humanidade.

As injustiças serão severamente, punidas”, aparecia em destaque.
Mesmo sabendo que quando isso acontece, devo prestar muita atenção, fica sempre aquele pontinho de dúvida ─ até onde isso é verdadeiro ou é apenas, uma proposição mental, exclusivamente minha?

Pensei em aguardar para ver se algo mais concreto surgia; semana passada fiquei sabendo que, segundo o Candomblé, os Orixás regentes de 2014 serão, nada mais nada menos que ─ XANGÔ e IANSÃ! 

Pronto, o mais “concreto” chegou!
Mesmo sabendo que a maioria das pessoas não tem uma intimidade maior, com o Candomblé, resolvi “formalizar” em um post, o referido insight pois minha ligação com as Energias da Natureza, nominadas ORIXÁS é profunda afinal, as Energias da Natureza, cada uma delas é, em essência, um quantum da ENERGIA que é PENSAMENTO, INTELIGÊNCIA E LINGUAGEM!

Além disso, como vários outros insights tiveram um percentual de confirmação, maior do que o esperado, não poderia guardar, para mim e algumas pessoas mais próximas, o que me foi dado “captar”; ao receber algo, desse nível, temos obrigação de divulgá-lo; somos apenas e exclusivamente um canal passível de captação de informação que pode ou não, ser confirmada.
Interessante que o insight focalizava exatamente as Injustiças pois vivemos, há muito, num sistema totalmente injusto; injustiças são feitas contra a Natureza, contra o Planeta, contra os animais, inclusive os humanos estes, também protagonistas e/ou compactuantes de uma serie imensa, delas.

XANGÔ é Orixá conhecido/reconhecido como representante da Energia da Natureza contrária a toda e qualquer forma de injustiça; sua punição é extremamente severa, independentemente do tempo que levar para chegar castigando os malfeitores até mesmo, de forma violenta. Ele é denominado ─ Justiceiro.
IANSÃ, é representante da Energia da Natureza que comando os ventos; quando os ventos de Iansã chegam, varrendo a Terra, seu efeito é purificador.

Em relação ao Brasil, mais especificamente, há muito que considero ser ele tremendamente injustiçado; por um lado, o sistema midiático capitalista/neoliberal sempre tentando jogá-lo na lata de lixo; não há, praticamente, nenhum comentário sério em relação aos País ─ eles são SEMPRE, sarcásticos, cruéis e incitadores de um quase repúdio, ao País; esse sistema, tenho certeza, será devida, brusca e exemplarmente cobrado por todas as injustiças cometidas ao longo de décadas e décadas.
Outro sistema que há tempos, vem tentando criar atmosfera de animosidade entre os brasileiros, é o dos credos “periféricos” que tomaram de assalto o Brasil; tínhamos, independente de preconceitos diversos ─ infelizmente ainda próprios a qualquer grupo de animais humanos ─ convivência pacífica; com o advento de tais, é totalmente visível o recrudescimento dos preconceitos, do clima belicoso incitado pelos denominados “pastores”, somando-se a isso, outra injustiça cometida por eles ─  a financeirização da credulidade, do rebanho que comandam.

Sabe, há algo que sinto no ar, sem saber explicar bem; é como se em 2014 possam surgir milhares de Snowden´s saídos das mais diferentes megacorporações e instituições mundiais e nacionais expondo, de forma comprovadamente clara, a forma totalmente injusta/falsa, de suas ações.
É lógico que não serão apenas os sistemas, idealizados/comandados por animais humanos que sentirão a força da Justiça de XANGÔ; cada um de nós, que de uma forma ou de outra pratica algum tipo de injustiça precisa, urgentemente, penitenciar-se antes que chegue a Justiça de Xangô e os Ventos, de Iansã.

Um detalhe importante: não temam os que não agem de forma injusta ─ XANGÔ não julga por ILAÇÃO e, IANSÃ, não varre as boas sementes!

O trabalho de cobrança pelas injustiças cometidas, por tanto tempo, no mundo inteiro, é Gigantesco! Só poderá ser feito por um campo energético que transcende ações dos animais humanos mesmo que seja através de alguns deles, que ele será deflagrado.
Não tenho a mínima ideia de como tudo será feito; creio, entretanto, que a hora da verdade sempre chega e não podemos nos esquecer, também, que a somatória de 2014 é 7, número cabalisticamente muito forte, representando a união do Material (4) com o Espiritual(3).

Pelo que consta do parágrafo acima é que este post recebeu esse título ─ 2014 Início de uma Nova Era?
A resposta, claro, dependerá do que vai suceder nos 365 dias do calendário gregoriano, falso desde seu “nascimento”.

Novos tempos chegam, em verdade, a cada pulsação do Universo!
Assim, a Nova Era que poderá ter início em 2014, refere-se a algo totalmente diferente do que temos, até o presente, dominante no Planeta; não há como saber, caso isso suceda, como serão os caminhos a serem trilhados; não temos como saber as diretrizes de um Novo Paradigma, assim como não temos como saber quantos de nós estará presente aqui, em Gaia, para trilhar caminhos diferenciados.

Prefiro denominar de Nova Era, mesmo esse termo sendo usado excessivamente; acontece que o Tempo é sempre NOVO, o que o torna ─ apesar da absurda proposição que fareiATEMPORAL  ─ pois nossa percepção, dele,  é acanhada, em vários sentidos.
Vejamos, no parágrafo final, uma aproximação muito primária do que consta da Teoria da Redução Objetiva Orquestra, da Física Quântica, quanto o possível desenrolar desse insight.

TODAS AS POSSIBILIDADES ESTÃO “AGUARDANDO” PELO COLAPSO DE UM ESTADO QUÂNTICO ─ ou seja, todas as possibilidades estão no “ar” ─ em relação a 2014 ─ aguardando apenas que uma delas torne-se real no Campo Energético do planeta TERRA isto, dentro do contexto do que foi abordado, neste post.

 
Maria ─ Estrela Lunar Amarela

algum erro, por favor, nos informe.

 

 

 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Taxa de Crescimento vs. Depredação Planetária



Esse é um assunto exaustivamente debatido, sem que se chegue a nenhum consenso que, nesse caso, seria importantíssimo.
Além disso, não considero ser assunto para pessoas leigas, como eu, abordar; entretanto, farei isso de forma diferenciada isto, em função de sensibilidade, ao tema.

Quando converso com pessoas bem mais jovens ─ adolescentes, em sua maioria, costumo falar sobre a depredação planetária de forma bem concreta.
Costumo pedir aos que moram em casa, que procurem ir a um lugar alto, onde possam visualizar grande parte da cidade.  Qual a razão, desse pedido? É muito simples; quando moramos em uma casa, temos uma visão apenas linear da rua, do bairro; não conseguimos abarcar a totalidade, através da visão linear.

Quando moramos em um apartamento, quanto mais alto ele estiver, melhor para a expansão visual, é lógico.
Então, peço a eles que olhem para todas as construções edificadas; peço que pensem na quantidade de areia, de tijolos, de madeira, de ferro, de pedra brita etc., utilizada em cada uma delas; peço mais ─ peço que tomem a liberdade de “entrar” em cada um daqueles apartamentos procurando imaginar tudo que há, dentro deles ─ pisos, azulejos, torneiras, tomadas, tapetes, portas, mobílias, cortinas, janelas, enfeites dos mais diversos, aparelhos eletrônicos, roupas, sapatos, chinelos, toalhas, talheres, louças, panelas etc., etc., etc.

Peço que avaliem que estão olhando apenas para uma parte da cidade, que é apenas uma das cidades do Estado onde moram; que é apenas um Estado do País onde moram; que é apenas um País dentre todos os países do continente onde moram, que é apenas um continente dos cinco no PLANETA TERRA!
Analiso então, junto com eles, que parece não ser possível saber, em função do pouco que vimos, o quanto foi retirado do Planeta para que todas as construções do mundo inteiro pudessem ser edificadas e devidamente equipadas mas que podemos estimar, de forma aproximada o tempo que esta pilhagem ao Planeta está sendo sistemática e aceleradamente, feita ─ aproximadamente 150 anos, sendo que o pós 2ª guerra mundial foi o marco do início da máxima expansão/depredação vivida até o presente.

Continuo propondo o exercício, agora voltado para grandes obras públicas ─ barragens, usinas, pontes, elevados etc.; peço que pensem na capa asfáltica das ruas das cidades, das estradas; peço que pensem em toda frota de veículos que rodam em cada cidade do mundo; que pensem nos shoppings que costumam frequentar e tudo que neles é vendido.

DE ONDE SAIU TODA A MATÉRIA PRIMA, DE TUDO QUE VIMOS, DE FORMA BEM SUPERFICIAL, EM NOSSO EXERCÍCIO?

Do Planeta Terra, é lógico! Não veio de qualquer outro Planeta; TUDO saiu dos Recursos Naturais, dele; esses recursos são finitos e alguns já estão se esgotando; não temos informações sérias sobre os impactos do que já foi depredado e muito menos desse esgotamento; sabemos, entretanto, serem incontestáveis os efeitos maléficos, dessa depredação, para o Sistema Vida ─ Planeta Terra, em todos os seus níveis.
Lembro que há uns 20 anos atrás, enviei correspondência à Petrobrás; nela, pedia que me fosse indicada alguma publicação que trouxesse informações sobre os danos ambientais advindos da exploração de petróleo; queria saber como a Natureza do Planeta poderia reagir ao saque de material que durante milênios e milênios foi sendo “gestado”; não obtive resposta. Retornei, anos depois ─ dessa vez via e-mail ─ com a mesma solicitação; novamente o silêncio foi a resposta.

Voltando, essa conversa normalmente vai longe e, muitas questões são levantadas, de forma séria.
Vamos seguir a mesma forma de caminhada, de conversa, na continuidade, deste.

Há uma corrente propondo o Não Crescimento como alternativa para um possível estancamento da depredação planetária; se isso pode parecer lógico, por um lado ─ pois qualquer coisa em torno de 0,1% de Taxa de Crescimento pressupõe aumento de depredação e consequências afins ─ por outro lado, a simples continuidade do que aí está, continuará com os efeitos negativos, com ou sem crescimento; a depredação continuará.
A possibilidade de Não Crescimento, adotado de forma espontânea, será algo que talvez, a própria sociedade dos animais humanos, não aceitaria; um dos mais drásticos efeitos de sua adoção seria o desemprego da forma como hoje é entendido; com ele, uma série de situações aflitivas com certeza aconteceriam; talvez a única solução para minimizar o desemprego seria diminuir o turno de trabalho com a intenção de manter os trabalhadores; mas, isso  acarretaria possível redução salarial condicionada à manutenção, dos mesmos. Além do mais, o contingente de animais humanos com idade para ingressar no mercado de trabalho, se expande a cada ano; ficariam, com certeza, marginalizados ─ o que já está acontecendo em países da Europa, ainda em decorrência da crise que teve início em 2008.

São inúmeras as possíveis barreiras para a instituição do Não Crescimento; evidentemente outra consequência séria, viria com a explosão inflacionária; se a produção é menor e a demanda continua, os preços baterão recordes, inclusive ─ e principalmente ─, no item ─ alimentação.
Tenho procurado bastante por explicações bem claras, bem delineadas de como adotar o Não Crescimento; até o momento apenas o óbvio é colocado ─ como já foi dito há muitos e muitos anos atrás, é impossível expansão infinita num meio de recursos ─ FINITOS!

A chamada Humanidade que não existe ainda, nem de fato (não nos concebemos pertencentes a um único corpo) e, muito menos de direito, talvez tenha razão em preferir ignorar tudo que está acontecendo; talvez seja possível encarar isso como lucidez, mesmo que seja inconsciente; a forma consciente, de lucidez, por exemplo, é da pessoa  que descobre ter uma doença já em estado terminal; de nada adianta espernear, de nada adianta buscar dezenas de tratamentos se ela sabe ─ externa e internamente ─ que a situação não tem nenhuma outra solução a não ser, buscar o máximo possível de equilíbrio interno para não sofrer demais e nem fazer os mais próximos, sofrerem.
A lucidez inconsciente ─ bastante paradoxal, é claro ─ talvez seja um recurso disponibilizado para livrar o pensamento humano de coisas aparentemente ─ insolúveis.

O Sistema Vida ─ Planeta Terra, está seriamente abalado; mas, quem corre perigo, realmente, é o animal humano e todas as outras espécies animais por culpa direta da   primeira, citada.
Sou sincera em dizer que, pela primeira vez, em toda minha vida, a esperança de ver o Planeta Terra, toda Natureza ─ respeitados e, os animais humanos compartilhando, harmoniosamente, desse MARAVILHOSO SISTEMA VIDA, está por se extinguir; isso causa profunda tristeza, não por mim mas por todas as pequenas e jovens criaturas que aí estão e outras, que estão chegando; não consigo imaginar um cenário favorável se esse Sistema Vida ─ Planeta Terra, colapsar.

Mesmo que a Magnífica ENERGIA DE LUZ, esteja trabalhando para reverter em parte, o processo, essa reversão não será feita através de varinha de condão; ela será drástica e os que sobreviverem vão ser animais humanos muito diferenciados e irão se recuperar de tudo, junto com a Natureza e o Planeta.
Essa é minha forma de entender todo o processo, que acredito, está por vir.

Você que está lendo, pode argumentar e, com razão ─ por que, apesar dessa quase desilusão, continuar a falar com os mais jovens e escrever, sobre?
A resposta terá que ser dada, em duas partes; a primeira é que, ao conversar com os jovens, apenas tento ajudá-los a entender a problemática de seu tempo; por serem jovens demais, não poderão avaliar o antes e, como normalmente eles não têm paciência para coisas mais complexas, explicações mais técnicas, esse tipo de papo ajuda a que se tornem mais antenados e menos consumistas; tenho sentido que isso aconteceu, após esses nossos debates. Claro está, que não passo a eles meu quase total descrédito por mudanças urgentemente necessárias; até pelo contrário.

A segunda parte da resposta à pergunta posta, é que sinto profunda necessidade de clamar por Gaia! Ela nos ofertou, nos brindou com tudo que o vivente, seja ele qual for, necessita para viver ─ NATURALMENTE!
Só que passamos ─ nós, animais humanos ─ abruptamente, do Natural para o Artificial; a consequência aí está mas é bastante difícil enxergarmos afinal, tudo parece estar em perfeita ordem; não conseguimos visualizar ─ e, não nos mostram ─ a resultante dessa insidiosa “ordem”; além do mais, quando buscamos saber, a maioria de nós prefere ignorar o que foi informado; podemos até ficar temporariamente preocupados; entretanto, logo algo mais alegre, mais comercialmente bem posto nos faz “esquecer” da realidade.

Essa segunda resposta não estaria completa se faltasse citar a principal razão ─ prefiro ver as coisas de forma bem realista mesmo que isso possa trazer preocupações; como acredito que muitos possam ser iguais a mim a abordagem dessas questões poderá ter, como resultante, uma forte corrente em favor da Natureza e de Gaia com adoção de pequenas atitudes que possam demonstrar, em parte, nossa consideração por elas e pela VIDA que ambas, ainda sustentam.

No momento, creio que é o que realmente devemos fazer: FALAR E AGIR!

Deixo abaixo alguns endereços onde poderá ser ampliada a visão dos inúmeros problemas ambientais aos quais não fizemos, menção.

Maria-Estrela Lunar Amarela

─ qualquer erro, por favor, nos informe.

 














 

 

 

 

 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

FÍSICA QUÂNTICA EM FRANCA RE-APROXIMAÇÃO, COM A MÍSTICA?


 
http://hypescience.com/mecanica-quantica-explica-a-existencia-da-alma/

 No endereço acima, enviado por um amigo semana passada, li o artigo: A ALMA É UM COMPUTADOR QUÂNTICO CONECTADO AO UNIVERSO?

Meu coração disparou, o que não é muito bom, na minha idade.
Acontece que a felicidade em ver a Física Quântica, cada vez mais, abordando assuntos que só eram tratados pela Mística, pela Filosofia, pela Religião tomou conta de mim; a razão é ver algo que sempre postulei, inclusive de forma bastante intensa no EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas, de que a F.Q. será um dos grandes caminhos para re-descobertas ─ agora com a chancela da ciência ─ de antigos postulados Místicos, encontrados nas mais diversas tradições. Não podemos esquecer que quem abriu esse caminho foi Fritjof Capra, com o Tao da Física, livro esse que disparou as mais cruéis críticas de parte da chamada ─ comunidade científica.

Falamos de Fritjof por ter sido, praticamente, precursor da tentativa de aproximação de Ciência e Mística, em nossa época, Mística entendida aqui, como algo além de qualquer domínio religioso. Entretanto, não podemos nos esquecer que há tempos alguns autores têm abordado a Física Quântica, em níveis além dela própria. O que tenho de mais antigo, é um livro de 1991 ─ A cura quântica, do dr. Deepak Chopra; outros vieram, entre eles, A física da alma e O universo autoconsciente do físico ─ Amit Goswami; O Efeito Isaías de Gregg Braden; O universo inteligente de James Gardner. Particularmente, faço menção àquele que considero excelente livro ─ A mente nova do rei de Roger Penrose, um dos proponentes da teoria que veremos, no parágrafo abaixo.
No artigo mencionado do início deste, Stuart Hameroff, diretor do Centro de Estudos da Consciência, da Universidade do Arizona e Roger Penrose, físico matemático da Universidade de Oxford, após longas pesquisas propuseram a TEORIA QUÂNTICA DA CONSCIÊNCIA; criaram-na com o intuito de unir conceitos como “alma” e “consciência”, na ciência.

Proposição básica dessa teoria, creio, é ─ a alma estaria contida em pequenas estruturas (microtúbulos), no interior das células cerebrais.
Entretanto, mesmo a consciência tendo sido “alocada”, por esses cientistas, nos referidos microtúbulos ela seria, na verdade, resultado de efeitos quânticos gravitacionais sobre os microtúbulos, segundo os mesmos.

Esses microtúbulos são estruturas proteicas, filamentos com aproximadamente 24 nanômetros de diâmetro, variando em comprimento; essas estruturas são ocas.
Hameroff e Penrose trouxeram conceitos da Teoria da Redução Objetiva Orquestrada para investigar como a consciência seria “criada”. Essa Teoria informa que a qualquer momento ─ nanosegundos ─, vários estados quânticos estão “ativados”, concomitantemente; consideram eles então, que, em acordo com a Teoria acima, ao ser tomada uma decisão ela é simplesmente resultado do colapso de um dos estados quânticos que, no caso específico, alcança a consciência.

Ouso perguntar o seguinte: “quem” ou o quê decide e, por que decide por um estado quântico e não, por outro?

Peço permissão para usar uma analogia muito, muito pobre para explicar o chamado colapso de um dos estados quânticos. Ei-la ─ digamos que você esteja num local bastante afastado, com um pequeno rádio e queira localizar alguma estação de onda média; você liga o rádio é há “superposição” de onda de diversas delas sem que você consiga, exatamente, sintonizar uma delas, com precisão, mesmo que todas apresentem possibilidade de; você tenta; muda de posição; mexe na antena e, de repente, uma delas é captada de forma totalmente límpida, audível. A onda portadora dessa específica rádio, “colapsou” em seu receptor, tornando-se perfeitamente compreensível aos seus ouvidos. Importante observar que todas as outras ondas, das outras rádios tinham, também, a “possibilidade” de captação por seu receptor; uma delas saiu da “possibilidade” e tornou-se algo perfeitamente “real”.

Resumidamente, o que entendo por colapso de um estado quântico é exatamente a passagem de um estado “provável”, para outro que então torna-se “real”, para as análises que estão sendo feitas, sobre; seria a mudança de um estado indefinido para outro ─ definido, sob a ótica humana e em acordo com a tecnologia que permite tais avaliações.
Desculpem-me por essa analogia tão fraca; entretanto, sempre que fico em dúvida com conceituações quânticas tento achar uma analogia ─ ou linguagem metafórica ─ que me auxilie na compreensão, delas.

Voltando, um dos postulados da Teoria Quântica da Consciência é que a alma seria “parte do universo” e a morte, um retorno a ele.
Para Hameroff ─ “A informação quântica contida neles (microtúbulos) não é destruída, não pode ser; apenas se distribui e se dissipa pelo universo.”─, após a ocorrência da morte.

Pode-se notar que o termo consciência ainda é empregado em sentido neuropsicológico; entretanto o mais importante é que definitivamente a ciência resolveu ─ de forma mais específica a F.Q. ─ incorporar os conceitos de alma e consciência em pesquisas mais profundas pois desde de sua criação, sentiram que isso seria fator determinante para avanços significativos.
No livro EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas, o ESPAÇO 10 foi inteiramente dedicado a Consciência. Desse ESPAÇO 10, tomo a liberdade de incluir, neste post, 2 pequenos parágrafos pois inclusive, postei o mesmo, na íntegra, no blog em 13/09, deste ano.

“Consciência, para mim, é a incorporação quântica de todo e qualquer conhecimento, ultrapassando o simples aprendizado de algo que permanece, em meu entender, apenas na estrutura-suporte do racional, pura e simplesmente, sem ser “absorvido” pela onda consciência, o que determina não ter havido ressonância entre o conhecimento e a estrutura quântica, do Ser.”

“Particularmente, concebo 3 estados de frequência ─ se assim posso dizer ─ da onda CONSCIÊNCIA:

─ consciência primária: incorporação cumulativa de hábitos no contexto biosomático de qualquer espécie, inclusive a humana ─ instinto;

─ consciência intermediária: mais específica, creio eu, da espécie humana, quando traz para seu “reduto” interior, a concretização pessoal/social e as implicações dessa tomada de consciência perante si mesmo, como Ego-pessoa;

─ consciência avançada: re-incorporação de conhecimentos “esquecidos” e posterior vivência desse conhecimento dando início, paulatinamente, ao re-conhecimento do Ser como realmente existente e menos dimensionável que o Ego-pessoa.”

No artigo citado no início deste post, ainda é informado que as pesquisas estão sendo feitas levando muito em consideração os estados denominados de quase morte.
Tomo, mais uma vez, a liberdade de postar ─ justamente em razão desse parágrafo anterior ─ um trecho do ESPAÇO 7 Alma, do livro EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas:

“O campo mental de ente quântico Ego, mantém conexão com a estrutura quântica ─ corpo físico, através de meios (softwares) dos entes quânticos que estruturam a matéria do corpo físico. Essa conexão é “encerrada”, creio, quando não há mais nenhum receptor, na estrutura quântica ─ corpo humano, capaz de suportar/sustentar essa conexão.
Então, nos casos de quase morte, realmente é possível que algo ainda seja registrado, pelo campo mental de ente quântico ─ Ego, pois algum nível de conexão ainda permaneceu ocorrendo, mesmo que os dispositivos dos aparelhos de controle de sinais, não identifique nenhuma atividade elétrica/cerebral mais significativa.

Isso é perfeitamente possível; essas estruturas quânticas que passaram pelo que é denominado quase morte, estiveram no limiar da desativação da conexão ─ Campo Mental-Ego/Estrutura quântica ─ corpo físico. É que, em verdade, o estado de quase morte é assim considerado quando há uma reversão do quadro que, pela medicina e seus recursos atuais, estava enquadrado como morte.
O que expus nos parágrafos acima, é algo que computo como totalmente possível de alguma comprovação, caso a ciência deixe um pouco de lado critérios muito rígidos de análises, buscando ampliar os limites para além, muito além da Navalha de Occam.”

Voltando, qual a razão de ter dado o título ─ Física quântica em franca re-aproximação com a Mística?
É justamente pelo fato de que, em tempos imemoriais, a Mística e a Ciência ─ além da Filosofia ─ eram irmanadas num único “campo” de pensamento de grandes Mestres que deixaram importantíssimas ─ informações.

Uma das figuras lendárias de maior reconhecimento pelos conhecimentos legados à humanidade foi Hermes Trismegistos; no livro O Caibalion, são citados/comentados os 7 princípio Herméticos que podem, perfeitamente, assemelhar-se aos mais atuais desdobramentos da ciência, principalmente da Física Quântica.
Ao encerrar, vamos deixar registrado apenas o 1º dos 7 Princípios Herméticos constantes do livro O CAIBALION.

 

1.    O Princípio do Mentalismo

“O TODO é MENTE; o Universo é Mental.”

 

Maria-Estrela Lunar Amarela

─ ao constatar algum erro, nos informe.

 

 

 

 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

AGENDA vs. TEMPO



E daí? Tem um tempinho, pra mim?

Essa é a frase corriqueira usada quando quero falar com amigos, sobre assuntos extras que não podem esperar pelo papo habitual, justamente por saber que eles têm excessiva carga de compromissos, agendados.
As agendas ─ de papel ou eletrônicas ─ são destinadas a marcar compromissos a serem cumpridos; são calendários a serem preenchidos em seus meses/dias/horas com anotações de atividades, que não podem ser esquecidas.

Antes de continuarmos, no tema, vamos dar uma olhadinha rápida na história dos calendários.
A palavra calendário é derivada da palavra latina ─ Kalenda que designava o 1º dia de cada mês, no calendário romano.

Historicamente, o Calendário Romano foi o 1º a ser criado. Era um calendário lunar contendo 10 meses que, segundo a lenda, teria sido implantado por Rômulo isto, em 753 a.C.  Nesse calendário existia a palavra Kalenda marcando o 1º dia de cada mês, data essa em que as pessoas costumavam fazer seus pagamentos.
Em 46 a.C., ele foi substituído pelo Calendário Juliano, promulgado por Júlio Cesar, tendo sido utilizado até 1582 d.C. e nele, Kalenda havia sido suprimido.

Só por curiosidade, existe uma expressão, em português ─ “isto vai ficar para as calendas gregas”, indicando algo que nunca ocorrerá, justamente pela inexistência delas, no antigo calendário grego e é uma aproximação da expressão original: Ad Kalendas graecas.
O Calendário Gregoriano, vigente até hoje, foi promulgado pelo papa Gregório XII em 1582 e sendo adotado, paulatinamente, ao longo de mais de 3 séculos. O último país a adotá-lo, foi a Turquia, em 1926.

Alguns outros calendários, mais específicos, existem; entre eles o calendário judaico é bastante interessante. Nele, em cada ciclo de 19 anos, 7 deles tem 13 meses e não, doze; são denominados ─ Shaná Meuberet.
Pelo calendário Judaico, este ano é 5774 iniciado no mês de setembro, uma diferença de 3761 anos em comparação ao 2013, gregoriano.

Já no calendário chinês, o ano é o 4711. Ele também tem ajustes e são feitos a cada 8 anos, quando então, são acrescentados 90 dias.
O pouco que vimos, vem apenas reforçar o que sabemos ─ a regência por calendários, não é natural ─, ela pode ser até cômoda, prática, imprescindível; natural, não.

Há, no entanto, um movimento mundial em favor da mudança do calendário gregoriano ─ mais especificamente ─ pelo Calendário Maia, esse sim, voltado a um acompanhamento natural dos ciclos do tempo. É o conhecido TZOLKIN.
O Título deste post tem a ver com a observação de que o animal humano, em sua grande maioria, vive mais ─ e tem seu tempo cronometrado ─ em função de agenda do que em função do sentido de Viver. Nos programamos 2, 3, 4 meses (ou mais), para coisas que deverão acontecer em determinado mês/dia/hora.

Analisando algumas delas, podemos observar como as horas do dia, os dias da semana, as semanas do mês, os meses do ano estão abarrotados de compromissos; assim, o sentido da vida passa a ser, para muitos, ter uma agenda cheia; no entendimento de quem as usa, tudo está devidamente previsto conforme ditames de meses, datas, horas.
Agendas cheias, podem insuflar o ego de alguns; de certa forma dão “provas” do status quo, do usuário; por exemplo, se você quer marcar consulta com determinado profissional da área da saúde ─ ou de qualquer outra área ─ e consegue para o dia seguinte, dúvidas pintam em sua cabeça, entre elas ─ será que esse médico é bom?  Será que esse profissional é bom? ─ pois outros tentados antes, estavam com meses de agendamento lotado e isso, para atendimento particular.

Em termos práticos, é claro que as agendas surtem um grande efeito; se compromissos não podem ser esquecidos, o melhor é não confiar na memória; aliás, isso seria inviável, na maioria dos casos e, em nossa época, mais ainda.
Na verdade, o problema não está propriamente nesse instrumento organizacional de atividades; o problema está na quase inversão de prioridades ─ é prioritário para muitos, ter sua vida totalmente agendada enquanto a Vida, em seu sentido mais pleno, fica totalmente marginalizada; não há espaço para Viver nas agendas de todos nós; confundimos a prisão dos compromissos excessivos com ─ VIDA!

Mas, e se isso que consta do parágrafo acima, representar sentido de vida para muitos, quem poderá dizer que está errado? Em estando errado, só a própria pessoa, somente ela deve chegar a essa conclusão e não esperar para ter um piripaque e ouvir, de seu médico, a necessidade em diminuir o ritmo de vida ou mudá-lo, radicalmente.
Usei muitas agendas, em minha vida, não para agendar compromissos e sim, para anotar pensamentos/ideias que surgiam, repentinamente; elas sempre me acompanhavam pois os insights não tinham data/hora, para surgirem; gostava de marcar dia, hora e local para posteriores análises.

Fora isso, fui/sou totalmente avessa a elas; talvez haja explicação bem clara ─ é que sou avessa a compromissos; não corro atrás deles, para assumi-los; se são inevitáveis, cumpro-os.  Pautei minha vida por não tê-los; cedo, muito cedo decidi não casar e nem ter filhos; trabalhei apenas enquanto precisei. Por um fato circunstancial, fui beneficiada com a possibilidade de não precisar trabalhar para cobrir compromissos materiais como comer, pagar aluguel, telefone, internet etc.
Creio que é importante dizer algo ─ mesmo sendo totalmente avessa a compromissos, tenho grande censo de responsabilidade; são coisas diferentes, bem diferentes, sob minha ótica. Censo de responsabilidade parece ser algo que a pessoa nasce com ele, ou não. Censo de responsabilidade é um Sentir, é uma Vivência; ninguém pode ser obrigado a ter responsabilidade; compromissos, sim.

Voltando, o total desconforto com compromissos fez-me também viver a vida sem, praticamente, nenhum planejamento; vivia e vivo cada dia por dia.
A desvinculação prematura do que chamava de “máquina” (leia-se sistema, hoje), teve sua consequência, é claro; chego, daqui a pouco ─ se isso estiver naturalmente previsto, para minha Vida ─ aos setenta anos sem nenhum bem material; nem casa, nem carro, nem aplicações financeiras ─ itens considerados básicos, do convencionado pela maioria, como sinalizador de uma vida bem sucedida ─; nada, materialmente falando.

Não adotei, para mim o que muitos denominam de ─ programação de vida; só sei que agi em acordo com que meu coração pediu/pede e, muito feliz pela Vida ter permitido que meus neurônios não tivessem a necessidade de possíveis desgastes em atividades totalmente contrárias àquelas que me atraem ─ viver o amor (hoje, muito mais holístico);  pensar, ler, estudar, pesquisar, analisar, escrever, pintar, ouvir música, bater papo, dirigir (quando tive um fusquinha e hoje, carro de uma amiga);  beber uísque, viajar de avião, entre outras; para mim, elas não são atividades e sim, atitudes de brinde à VIDA!
Essa foi uma das razões que me fez apaixonada por Vinícius de Moraes! Ele brindou a Vida, literal e metaforicamente, falando. Basta olhar a letra daquela música – O que é que tem sentido nesta vida ou de Testamento, para ter pequena ideia, de intenções que ele não tinha, em relação a ela ─ Vida!

E razão mais do que suficiente, também, para prestar muita atenção naquela música ─ Ouro de Tolo, de Raul Seixas.
Pode parecer que fugi do tema, dando várias voltas, mas não; agendar demais, no meu simples entendimento, pode nos fazer perder a noção de que as melhores coisas, da Vida, independem de agendamentos futuros; elas estão acontecendo exatamente ─ AGORA!
Pode dar ideia, também, que podemos “aprisionar” o tempo, agendando-o para nossa própria comodidade e lucro; triste ilusão!

O AGORA é o Tempo que dispomos para Viver e ele não é cumulativo, como muitos pensam; ele é único; não se repete e ignora ─ agendamentos.
Viver o Agora é uma questão de percepção e aprendizado; não se consegue do dia para a noite e não é, exatamente, o que as pessoas imaginam ser; viver o Agora, simplesmente, é uma questão de estar integralmente envolvido no que se está fazendo; é, em seu básico, estar focado no agora daquela atividade específica, seja ela qual for. Isso não é fácil, inicialmente; sempre que estamos fazendo algo nossa atividade mental nos remete a outra e mais outra; isso nos torna fragmentados; nos faz desperdiçar energia; nos cansa pois, por exemplo, enquanto cumprimos uma atividade, das agendadas já estamos, quase que automaticamente, pensando na (s) próxima (s).

Encerrando, o problema não é a agenda, em si, repito; o problema, creio, é considerar como sentido de vida, ter dezenas e dezenas de compromissos agendados e não ter coragem de trocar, um dia dessa agenda, por uma Tarde em Itapoã (só para lembrar   Vinícius), por exemplo.

Maria-Estrela Lunar Amarela

qualquer erro, por favor, nos informe.

 

 

 

 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

EGOCIÊNCIA - PARTE 2

Postando parte final do ESPAÇO 22 - EGOCIÊNCIA - do livro EgoCiência e SerCiência - Em busca de conexões quânticas.

A descoberta de não ser, para mim, não foi aterrorizante, nem tampouco, aniquilante; diria que ela simplesmente foi fantástica pois os questionamentos muitos deles que levavam-me ao “embrionar-me” neles, tiveram, de forma natural, respostas. 
Quem perguntava?  Quem respondia?  indagações que você leitor (a), deve estar fazendo, e que respondo dizendo que tanto as perguntas quanto as respostas eram “decididas” e “definidas” pelo ente Ego.  Se as perguntas, aparentemente, poderiam ser feitas por “mim”, as respostas só poderiam ser dadas por outro “alguém”; a profundidade delas das respostas , não caberia no racional e lógico do humano comum, como “eu”. 

A descoberta da Não Matéria e do Ego, como ente quântico, infuso na Não Matéria e atuante, através da matéria estrutura quântica Corpo Humano, no caso , fez com que, tantas coisas para as coisas via total impossibilidade do humano, apenas como pessoa, fazer ou ter acesso, realmente encontrassem seu verdadeiro domínio.
Quanto àquela pergunta que deixamos pendente, sobre quem realmente estaria à frente de tudo que está sendo visto e do que já foi visto, no livro 1, a resposta, em conformidade com o todo pensado, só pode ser uma quem fomentou as questões foi o Ego; também ele trouxe as respostas, das quais, provavelmente algumas já eram de seu conhecimento; outras, entretanto, a conexão dele Ego, com o espaço de atuação do Ser, permitiu-lhe acesso a elas e sua transferência, via Sensações à estrutura quântica para que pudessem ser decodificadas,  pela fala e pela escrita.

Creio que você leitor (a), poderá entender melhor o que foi dito, no parágrafo anterior, ao lhe fazer lembrar, que na 4ª parte do livro 1, dissemos que a primeira parte foi toda ela estruturada, em sua grande maioria, em trechos gravados, quando daquelas conversas comigo mesma. Só que essas conversas, elas aconteciam espontaneamente; não havia um roteiro predeterminado e a mim, parecia não ter muito “domínio” sobre as perguntas e respostas que surgiam. Creio que nesse caso, o Ego estava no comando, o que já não teria ocorrido, quando da 3ª parte, pois, com absoluta certeza, o Ser “comandou” aquelas experiências simplesmente fantásticas!
Mas, você leitor (a), pode ainda levantar outras questões, como por exemplo: “se o ente quântico Ego, como você diz, é um quantum da ENERGIA, que tudo sabe, qual a razão da necessidade de um corpo físico, para experienciar algo que seria, supostamente, de  conhecimento prévio, do próprio ente quântico?

Uma coisa é importantíssimo dizer, antes de tentar uma resposta à pergunta acima; a EgoCiência não tem respostas sobre o INSONDÁVEL; qual a razão da  ENERGIA “trabalhar” desta ou daquela maneira não é, provavelmente, pertinente a EgoCiência; quem sabe a SerCiência possa, num futuro próximo, conceber algo mais profundo, mas ai, o periférico humano deverá estar totalmente sutilizado e não será mais o Ego aprendiz a “informar” sobre, mas sim, o Ser. Portanto, a possível resposta à pergunta do parágrafo anterior, em acordo com o que sinto e senti, é que o ente quântico, terrenamente denominado Ego, evolui de Ego para Ser, isto, dentro da ótica e concepção compatível com o entendimento do humano. Essa “evolução” consiste, provavelmente, no CONHECIMENTO/RECONHECIMENTO dos mais diversificados “campos de atuação” e “frequências” relativas a eles. O campo de atuação, no que diz respeito ao ambiente terreno é, prioritariamente, a estrutura quântica corpo físico, pois é esta estrutura que consegue fazer o “corpo a corpo” com o campo terrestre. A Não Matéria e o Ego interagem com a matéria por ressonância, muito mais por serem os componentes da matéria, também eles, entes quânticos partículas, para a ciência.  A interação por ressonância é perfeitamente possível visto que a estrutura quântica corpo físico, é integralmente atômica, posto ser constituída de átomos. A Não Matéria e o ente quântico Ego, sendo Pura Energia, conseguem então, total “entendimento” da “matéria”, pelas inúmeras frequências emitidas por esta, nos mais diversificados instantes, em função das sensações ou, SENSAÇÕES, através das quais, os entes quânticos, da estrutura quântica corpo físico, “reagem” aos estímulos externos e/ou internos.
Novamente, observe como torna-se complicado explicar coisas que, em si mesmas, são de fácil entendimento, isto em função de nossa estrutura lógica, racional de trabalho e compreensão, além das limitações impostas pelas próprias palavras. Isto aplica-se ao que vimos acima; se a própria matéria é constituída de partículas atômicas, clara está sua possibilidade de interagir com a Não Matéria.  Levantamos a hipótese, em parágrafos acima da possibilidade de existir entre a matéria e a Não Matéria uma superposição, quando observei que a estrutura quântica corpo físico, teria sua “função” exotérica” aparentando matéria, totalmente acoplada à Não Matéria. Seriam, para deixar mais claro, 2 campos de atuação diferenciados porém, com Linguagens compatíveis, facilitando a interação entre Matéria e Não Matéria.

Vou lhes contar algo que faria parte do que é chamado de estória pessoal, lembrando sempre que o faço sem essa conotação. Quando minha mãe deixou esta vida material, minutos antes dela sofrer o fulminante enfarte, tivemos tempo de falar com ela, pois estava lúcida apesar da 1ª grande dor na cabeça, que tinha sentido. Foi nesse pequeno espaço de tempo, que perguntei a ela: mãe, o que a senhora está sentindo?
A resposta que ela deu, calma e tranquilamente foi: “É como se alguma coisa estivesse saindo de mim.  Foram estas as suas últimas e pacíficas palavras.

Qual a razão de ter trazido esse fato para o contexto deste Espaço?
A resposta será dada em termos de hipóteses será que o que ela disse não poderia referir-se ao “desacoplamento” Matéria/Não Matéria?  Será que nessa hora não ocorre o corte da interatividade Matéria/Não Matéria, quando então, a Não Matéria, por ser Pura Energia “liberta-se”, “desprega-se” da Matéria, em definitivo?

Creio que quando houver maior profundidade, em questões como essas, do parágrafo anterior,  poderemos começar a ter vislumbres mais significativos e esclarecedores sobre a possível superposição Matéria/Não Matéria, além de certeza absoluta que se a Doutrina Espírita, tanto quanto a  Mística, o Esoterismo, o Gnosticismo entre outros conhecimentos, similares ─,  forem “estudados” e compreendidos sob a ótica da Física Quântica, teremos abertura de Portais de extrema relevância, para os caminhos futuros.
Encerrando este Espaço e o EgoCiência e SerCiência Em busca de conexões quânticas , será importantíssimo dizer, que quanto mais avalio questões como as que vimos, no livro 1 e neste, percebo que não estava errada em buscar e continuar buscando explicações científicas, para tudo o que foi vivenciado e “captado”. Tudo que já foi explicitado, por grandes entes/seres que vieram a conectar-se com estruturas quânticas dos humanos, parecem ter uma validade muito maior, quando analisado tendo a ciência como fundamento, principalmente a Física Quântica. A humanidade tem, hoje, um instrumental potente para avaliar e corroborar grande parte das questões trazidas por Homens de Conhecimento, por Esotéricos, por Alquimistas, por Místicos, por Poetas enfim, por todos aqueles que vislumbraram aspectos diferenciados, realidades subjacentes, universos paralelos e esse instrumental é a Realidade Quântica, da VIDA, que a Física Quântica está a vislumbrar sem, evidentemente, focá-la desta forma.

O grande físico Fritjof Capra, em seu livro O Tao da Física buscou e propôs paralelos entre a Física Moderna e o Misticismo Oriental, tendo sofrido inúmeras objeções, por figuras do campo científico, pela sua ousadia. Vamos salientar aqui, apenas dois pontos do livro acima citado, sendo o primeiro, em meu entender, diretamente vinculado ao que comentamos no parágrafo acima. Fritjof diz: “O conhecimento místico nunca pode ser obtido pela simples observação, mas somente através da plena participação do indivíduo que nela lança mão de todo o seu ser.” Observe, que  Homens de Conhecimento, Esotéricos, Alquimistas, Místicos, Poetas todos, sem exceção, envolveram-se medularmente, com o Conhecimento; não estavam “olhando-o”, de fora; estavam dentro dele, vendo e não apenas, olhando.
O outro ponto, é o que Fritjof cita no princípio do O Tao da Física. Eí-lo: “Qualquer caminho é apenas um caminho e não constitui insulto algum para si mesmo ou para outros abandoná-lo quando assim ordena o seu coração. (...) Olhe cada caminho com cuidado e atenção. Tente-o tantas vezes quantas julgar necessárias... Então, faça a si mesmo e apenas a si mesmo uma pergunta:  possui esse caminho um coração?  Em caso afirmativo, o caminho é bom. Caso contrário, esse caminho não possui importância alguma. Carlos Castañeda, The Teachings of  Don Juan (Os Ensinamentos de Dom Juan)” (negritos da autora)

Esse pensamento, que é de dom Juan, o nagual, dos livros de Castaneda e que fiz questão de citá-lo do livro desse grande físico para justamente mostrar que um Homem de Conhecimento (termo preferido por dom Juan, em lugar de bruxos ,feiticeiros) pode ter e tem a admiração de outro, que percorre um caminho paralelo, no caso em questão, um físico.
Mas, essa não é exatamente a razão principal dessa citação; a razão principal é de dizer a você leitor (a) que o caminho que percorri e continuo percorrendo esteve e está entranhado em “meu” coração e é o Caminho Científico, pavimentado pelo que chamo de Ciência Mística, por ser, em meu entender, a face “esotérica” da Ciência, de que temos conhecimento.

A mais bela certeza que obtive, trilhando esse caminho, é a de que a VIDA entendida em plenitude é CIÊNCIA e é a mais fantástica, mais verdadeira, mais fascinante, mais maravilhosa que se possa imaginar.
Trilhando esse caminho pude entender, em parte, o que disseram Homens de Conhecimento das mais diversas áreas e eras; pude entender a magnífica harmonia existente no TODO; pude entender a ENERGIA, através do que vi e compreendi, dela. Essa compreensão fez “meu” coração palpitar no compasso do Universo, da Via Láctea, do Sistema Solar, do Planeta Terra, de todos os seres da Natureza, de tudo, enfim, porque esse compasso é quântico e assim sendo, apesar da magnitude da aparente diversidade, ele, o compasso, é UNO.

Terminando, “meu” caminho tem coração; consigo senti-lo no fluxo e refluxo do sangue que o abastece e que é abastecido, por ele; consigo senti-lo quando observo o caminhar das nuvens, o voo dos pássaros, o olhar dos animais, a beleza das flores, a maravilha do arco-íris, o “silêncio” das pedras, a franqueza do mar e o mistério dos rios; a perfeição das estruturas quânticas corpos físicos; enfim, esse caminho tem coração pois ele permitiu uma União maior e muito mais verdadeira com o TODO.  É, esse caminho tem coração; por isso continuo trilhando-o, apesar de todas as aparentes dificuldades, em fazê-lo. 

Autoria: Maria do Rocio Macedo Moraes

Maria-Estrela Lunar Amarela

 

Livros disponibilizados para download

EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios

EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas

EgoCiência e SerCiência versus Algumas questões humanas