quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CARTA À PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E SENADO FEDERAL


                                                  18/08/2011

Resolvemos postar, carta título deste, enviada por nós em 11/08/2011.

Algumas pessoas estranharam por termos sido leves, em nossa escrita, pois somos considerados martelos pesados, expressão usada na área jurídica.

Acontece que estamos nos esforçando, ao máximo, para deixarmos de lado um pouco daquilo que alguns consideram ─ agressividade; na medida do possível, cremos estar conseguindo, até uma próxima “recaída”.

Mas, é interessante observar, que sempre deixamos de dizer algo importante; no caso da Carta, título deste, não foi diferente.  Nesse sentido, quando nos referimos às instâncias superiores do Poder Judiciário, esquecemos de fazer duas observações, quanto ao simbolismo da Balança e da Deusa de olhos vendados, símbolos esses mais conhecidos, por todos.

Deveríamos ter dito que a Balança ─ que, em verdade nunca foi de precisão ─ está necessitando, urgentemente,  passar por uma avaliação séria, pois  afinal, ela pressupõe equilíbrio, ponderação; não estamos vendo,  tais valores.

Quanto a Deusa Justitia, cremos que a venda em seus olhos está totalmente “esgarçada” (muito mais do que era),  permitindo ver/identificar o “meliante” e absolvê-lo ou condená-lo em acordo, quase que exclusivamente, com sua  proeminência social  ─ ou não ─ ,  perante o sistema vigente.

São tristes, tais constatações; mas, todos sabem que são reais, infelizmente.

Outra coisa que esquecemos, foi deixar claro que, se os pensamentos expostos forem considerados fruto de ingenuidade,  receberemos  isso,  como elogio; infelizmente, a grande maioria tem seus pensamentos, ainda  enraizados, justamente no aspecto pejorativo, do antônimo da palavra ─ ingenuidade.

Abaixo, a íntegra da citada carta, em itálico.


                                                              Curitiba, 11 de agosto de 2011


CARTA À
 PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
E DO SENADO FEDERAL
C.c.:  Revista Caros Amigos, Veja, Rede Globo, Jornal Folha de São Paulo, Observatório da Imprensa, Carta Capital,  Aepet.

Prezados Senhores.

Como brasileira, acompanhando há praticamente 50 anos, o cenário político do País, tomo a liberdade de enviar  uma exortação a um pacto, entre os srs., em favor do Brasil.

Creio não ser necessário, sequer comentar, que a comunidade mundial vem sendo, rápida e incontrolavelmente arrastada, sufocada por situações preocupantes  porém,   já esperadas,  por razões várias e óbvias.

Um longo e decrépito período de insensatez tem tomado conta da mente daqueles que, de uma forma ou de outra, comandam as estruturas mundiais. É praticamente impossível acreditar que estejamos vivenciando tal  período de obscurantismo mental; mas é o que está ocorrendo. O tempo,   parece  diluir-se em controversas atitudes, tomadas ao ímpeto de cada “nova” situação, surgida. O pensar holístico, que parecia estar florescendo, decaiu no casuísmo das visões sectárias que tentam, mais do que nunca, impor um retrocesso dogmático, de forma mais visível, na política mundial e setores religiosos que, como sempre, estão lado a lado, com os  poderes dominantes.

Mas, sem maiores e melhores argumentações, períodos como esse em que estamos imersos  avisam, de forma bem clara, que mudanças estão a caminho,  bem mais significativas do que possamos imaginar.  Para aqueles que observam, com mais agudez, espírito crítico bem fundamentado e, sem receio das mudanças, épocas como essas sugerem atos que estejam firmemente enraizados no presente, no agora, cujas motivações  sejam praticamente o oposto, das atuais.

Um pensamento do grande Albert Einstein, esclarece melhor, o acima:  Os problemas significativos que enfrentamos não poderão ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos, quando os criamos.” (negritos da autora desta)

Portanto, avançar conscientemente e nunca retroceder ou estagnar, são atitudes a serem tomadas,  em momentos de crise, buscando alternativas de resolução dos problemas, que são muitos e, diversificados.

Assim pensando, envio aos srs. uma solicitação, em princípio,  para ser pensada com seriedade e  não ser descartada, com irônicos sorrisos.

Deputados e Senadores, por favor,  façam, neste momento, um PACTO PELO BRASIL!
Esse pacto teria,  como fundamento maior,  deixar de lado ─ digamos pelo período de um ano ─ as motivações partidárias e as pessoais, de cunho político, com o intuito maior de fortalecer as instituições de governo, as políticas adotadas,  na administração do País. Isto não pressupõe aceitar situações irregulares e sim, tratá-las sem os costumeiros estardalhaços que visam,  única e exclusivamente,  desestabilizar setores específicos. Esse pacto, pressupõe sim, atitudes menos agressivas, menos competitivas, menos belicosas, menos revanchistas,  estas, principalmente,  em relação ao governo da  Presidenta Dilma Rousseff.

Creio que exatamente neste ponto, é importante que lhes diga que não tenho partido político assim como não professo nenhuma religião instituída. Em verdade, o único partido que nunca teve e nem terá, meu voto, é aquele reconhecidamente mais ligado ao nefasto neoliberalismo extremo este, felizmente, em seu estertor.

Não é hora, em face do todo mundial, de criar situações desfavoráveis por puro e simples desejo de tumultuar, de dificultar, de denegrir atos que sejam,  significativamente, positivos.
É hora, sim, de um consenso de que estamos vivenciando um período extremamente delicado e mundialmente exposto; é hora de aquietar anseios pessoais/partidários e buscar a melhor forma de agir para preservar, o máximo possível, o Brasil,  de contaminações ─  até mesmo ideológicas ─, externas.

Creio que o acima serve também, às mídias, principalmente Revista Veja, Jornal Folha de São Paulo e Conglomerado Globo.

O Brasil, felizmente, não é um país tendencioso a conflitos, por mais que tentem,  alguns poucos, acender divisões, mais acirradas,  entre regiões, entre classes sociais. Não seremos, com certeza, uma nação litigiosa; deveremos ser,  sim, uma Nação de povo que saiba o que deve ser cobrado, com participação social dentro de um contexto de normalidade, utilizando, para isso, meios como, por exemplo,  os abaixo-assinados, hoje de mais fácil divulgação, através da Internet/ redes sociais.

Aproveitamos esta, para dar três motivos para criação de abaixo-assinados.

  Exigir que os cargos de Ministros, Secretários de Estado e Secretários Municipais, sejam preenchidos através de análise curricular de profissionais em  cada área específica e não mais, por indicação política. O mesmo deverá ser estendido ao preenchimento de cargos de direção de autarquias de maior importância. Tais  atitudes, se adotadas, permitirão  uma liberdade de escolha dos melhores profissionais, além de não causar danos políticos, em caso de  demissão evitando, inclusive, o enorme stress quando das  “batalhas” por indicação a tais postos, bem como as retalhações,  abertamente anunciadas e que visam sempre, impedir e/ou retardar votações de projetos importantes, tanto na Câmara como no Senado.  O atual modelo vigente, de indicação política, é danoso em todos os seus aspectos.

2º Reivindicar sérias análises da situação totalmente irregular da utilização de agrotóxicos, no País, buscando imediata resposta quanto a acusações, de que a  Monsanto ─ que tantos danos vem causando ─  utiliza o chamado  AGENTE LARANJA (largamente utilizado na guerra do Vietnan,), em plena Amazônia brasileira. Mesmo que o órgão competente ─ IBAMA ─ já tenha conhecimento desse fato, creio que medidas de Segurança Nacional devem ser tomadas, com a máxima urgência. E, neste caso específico, uma CPI cairia bem, pois é preciso investigar que grupo político está “facilitando” tal absurdo.  Este abaixo-assinado é extremamente relevante por se tratar de um caso de SAÚDE PÚBLICA e SAÚDE AMBIENTAL.

  Exortar o poder judiciário, em suas instâncias maiores e  específicas, a dar maior credibilidade de seus julgamentos, para a opinião pública, em casos de corrupção, o que nos parece não estar ocorrendo.

Pode parecer estranho a inclusão do exposto acima, no contexto desta; entretanto, não o é,  tendo em vista procurarmos dar a maior visibilidade possível, a esta carta, através de meios disponíveis.

Confesso aos srs.,  minha grande vontade de ter lido esta carta, no plenário das duas casas; a razão é uma só ─ as palavras escritas por uma pessoa, ao expressar seus sentimentos, só ganham a verdadeira dimensão, de expressão, se pronunciadas por essa mesma pessoa; ao ouvir, fica perfeitamente clara a intenção maior, fracamente exposta pelas palavras impressas em papel.

Afirmo, antes de encerrar esta, que o  todo exposto acima,  é uma tentativa de oferecer um caminho mais favorável, mental e espiritualmente falando, de apoio a esta grande e maravilhosa nação, preparando assim, terreno para a Nova Era que está por chegar, queiram ou não, admitir, os mais empedernidos,  humanos.

Finalizando, gostaria de informar que a  pouca formalidade, na redação desta, deve-se ao fato de considerá-los iguais a nós, povo brasileiro e eleitor,  que lhes outorgou o direito de estar onde estão;portanto não são, os srs.,  diferenciados, não cabendo, neste caso específico,  nada além do que o merecido por qualquer cidadão brasileiro. O cargo que os srs. hoje desfrutam,  é puramente circunstancial; em épocas futuras, os srs. serão julgados pelos frutos de seus atos, em seus períodos legislativos específicos, enquanto o povo será julgado, por sua alienação ou por sua participação, nos destinos do País.

Maria do Rocio Macedo Moraes

Obs.: foram omitidas, neste,  informações pessoais, do final da carta.

Maria ─ Estrela Lunar Amarela

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