domingo, 1 de abril de 2012

ESCREVER, É UM ATO DE OUSADIA!


ESCREVER,  É UM ATO DE OUSADIA!

                                                                                                              

31/03/2012



Sob nosso ponto de vista, é claro!

Entenda-se escrever,  como ato de colocar em artigos, em livros, em poemas,  pensamentos, descobertas, anseios, visões, críticas, opiniões, etc.

Para nós, é mais ousadia, ainda.

Não somos expertes em nenhum assunto;  para quem o é, a missão nos parece mais fácil.  Além de existir público, para cada assunto abordado, a rapidez com que hoje as atualizações surgem, confere farto material quase que, ininterruptamente; talvez o twitter seja a “imagem” mais contundente para comprovar o dinamismo, delas.

Outra prova de ousadia, é nosso quase total distanciamento com o léxico, pura e simplesmente; nos atrai mais, a semântica; buscamos, de forma intensa,  palavras que possam expressar com veemência, aquilo que pensamos.

 Das  figuras de linguagem, gostamos da metáfora e do eufemismo, pelo menos em referência aos artigos de blog;  nos permitem “clareza”, em relação a uma opinião, sem que cheguemos à rudeza extrema,  em algum comentário.

Nossa maior ousadia foi a escrita de 3 livros; eles tiveram tratamento diferenciado e o que nos guiou,  foi um pensamento do grande Albert Einstein, que diz que as coisas devem ser feitas da forma mais simples porém,  não mais que isso.

Aliás, esse pensamento nos acompanha sempre; não somos chegados em estilo rebuscado, de linguagem; somos mais simples, tanto que não nos sentimos muito a vontade tendo que apelar para nos ao invés de me, como no início deste parágrafo; essa regra de bom tom, em escritos/literatura, principalmente, deixa-nos  algumas vezes,  sensação de artificialidade; além disso, não tem ninguém escrevendo, junto comigo, isto em termos de parceria física; quanto àquela parceria que poderíamos denominar de metafísica essa, com certeza absoluta existe e,  esteve presente, de forma mais intensa, quando da escrita dos livros.

Gostamos mais do estilo coloquial/dialogal,  naquilo que escrevemos, quando o eu, algumas vezes,  torna-se espontaneamente, presente; isso, na maioria das vezes ,  é confundido com idolatria ao ego. Nessa linha de coloquial, já imaginou um grupo de amigos, em mesa de bar, assim:

 um diz: nós queremos cerveja;

─ outro: nós vamos tomar chopp;

─ um outro: queremos só um refri.

 Enquanto rolam os pedidos, outros dois estão trocando ideias:

  parece-nos que a noite vai bombar!

 Obtendo complementação:

 é, nós também achamos!

 Olha que coisa horrível! É ou não é? Seria humanamente impossível, tal papo.

Estamos prestes a mudar nosso estilo de exposição, pois não temos outra pretensão “literária” que não seja nos fazer entender, por qualquer pessoa que, casualmente, venha a ler os escritos; claro, não queremos cometer erros horripilantes; isso seria desconsiderar o possível leitor, além de nos matar, de vergonha.

Além do mais, não somos intelectuais, no sentido do estudo da ciência ou das letras, conforme define o dicionário; isso já nos permite certa liberdade de exposição.

Um parêntese: o termo intelectual, nasceu em Paris, nos idos de 1898, sob a chancela de 3 pensadores de primeira linha: Émile Zola, Anatole France e Proust, quando da publicação do  famoso Manifeste des Intellectuales.

O que nos apaixona, na verdade,  são as diferenciadas formas com que grandes escritores marcam sua presença; já faz algum tempo, por exemplo, que nos apaixonamos, literariamente falando, por  Nilton Bonder; seu estilo literário é completamente diferenciado e fantasticamente, abrangente; seu estilo de escrever “exige” do leitor, a capacidade de navegar por mares revoltos de conceituações que fogem ao que é convencionado/estabelecido, como tal. A leitura dos livros de Bonder, além do agradável, do plural,  nos força a “dinamizar” o intelecto; é uma leitura que nos leva a processar, exigindo uma certa agilidade/perspicácia  mental; revoluciona conceitos; atrita, quase ao extremo, velhos preconceitos, velhos conceitos; enfim, é ótima!

 Nilton Bonder tem, como característica principal ─ sob nossa ótica ─ , a ousadia na exposição de seus pensamentos. Um de seus livros ─ A alma imoral é, para nós, o marco principal, dela. 

Já que falamos em intelectuais, um dos maiores da atualidade, em nossa visão é Noam Chomsky; mas ele não é apenas um intelectual; ele é um grande, imenso, profundo pensador; seu conhecimento não fica restrito à sua especialidade ─ linguística, o que já seria grandioso, pelo profundo conhecimento que tem, sobre. Chomsky vai além.  Holístico pensador, aborda com absoluta segurança,  questões múltiplas impregnando-as com seus próprios pensamentos. Chomsky é, em nosso entender um intelectual pensador; não são todos os intelectuais que apresentam essa característica, mesmo que sejam importantes pelo “acervo cultural” que possuem,  o que lhes dá habilidade e consistência ao escrever e falar.

Não vamos poder deixar de citar, duas outras grandes figuras do mundo literário: Gabriel García Márques, conhecido por nós, na década de 70 através do livro ─ Cem anos de solidão e,  Eduardo Galeano e seu inesquecível ─ Veias abertas da América Latina. Ambos são, entre outros,  exemplos de intelectuais pensadores.

Pelo pouco que explicitamos, fica justificada nossa opinião de sermos audaciosos, porque escrevemos; mas,  independentemente de maiores qualificações, para tal,   e apenas assessorados por uma imensa curiosidade ─ responsável direta  pela nossa tentativa de desenvolvimento de uma visão holística, sistêmica ─, vamos colocando pensamentos e opiniões como ato de liberdade; algumas vezes,  até como ato de rebeldia; isso, para nós, é uma necessidade; parece fazer parte de nosso DNA.



Maria ─ Estrela Lunar Amarela

Qualquer erro, por favor, nos informe.



Livros disponibilizados para download:

EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios

EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas

EgoCiência e SerCiência  versus Algumas questões humanas











Um comentário:

  1. Adorei o ponto de vista. Achei muito real, muito possível. Parabéns pelo excelente post. =D

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