ESCREVER, É UM ATO DE OUSADIA!
31/03/2012
Sob
nosso ponto de vista, é claro!
Entenda-se
escrever, como ato de colocar em artigos, em livros, em
poemas, pensamentos, descobertas, anseios,
visões, críticas, opiniões, etc.
Para
nós, é mais ousadia, ainda.
Não
somos expertes em nenhum assunto; para quem o é, a missão nos parece mais
fácil. Além de existir público, para
cada assunto abordado, a rapidez com que hoje as atualizações surgem, confere
farto material quase que, ininterruptamente; talvez o twitter seja a “imagem”
mais contundente para comprovar o dinamismo, delas.
Outra
prova de ousadia, é nosso quase total distanciamento com o léxico, pura e simplesmente; nos atrai mais, a semântica; buscamos,
de forma intensa, palavras que possam
expressar com veemência, aquilo que pensamos.
Das figuras de linguagem, gostamos da
metáfora e do eufemismo, pelo menos em referência aos artigos de blog; nos permitem “clareza”, em relação a uma
opinião, sem que cheguemos à rudeza extrema, em algum comentário.
Nossa
maior ousadia foi a escrita de 3 livros; eles tiveram tratamento diferenciado e
o que nos guiou, foi um pensamento do
grande Albert Einstein, que diz que as coisas
devem ser feitas da forma mais
simples porém, não mais que isso.
Aliás,
esse pensamento nos acompanha sempre; não somos chegados em estilo rebuscado,
de linguagem; somos mais simples, tanto que não nos sentimos muito a vontade
tendo que apelar para nos ao invés de me, como no início deste parágrafo;
essa regra de bom tom, em
escritos/literatura, principalmente, deixa-nos algumas vezes, sensação de artificialidade; além disso, não
tem ninguém escrevendo, junto comigo, isto em termos de parceria física; quanto
àquela parceria que poderíamos denominar de metafísica essa, com certeza
absoluta existe e, esteve presente, de forma mais intensa,
quando da escrita dos livros.
Gostamos
mais do estilo coloquial/dialogal, naquilo que escrevemos, quando o eu, algumas
vezes, torna-se espontaneamente,
presente; isso, na maioria das vezes , é
confundido com idolatria ao ego.
Nessa linha de coloquial, já imaginou
um grupo de amigos, em mesa de bar, assim:
─
um diz: nós queremos cerveja;
─
outro: nós vamos tomar chopp;
─
um outro: queremos só um refri.
Enquanto rolam os pedidos, outros dois estão
trocando ideias:
─ parece-nos que a noite vai bombar!
Obtendo complementação:
─
é, nós também achamos!
Olha que coisa horrível! É ou não é? Seria
humanamente impossível, tal papo.
Estamos prestes a mudar nosso estilo de exposição, pois não
temos outra pretensão “literária” que não seja nos fazer entender, por qualquer
pessoa que, casualmente, venha a ler os escritos; claro, não queremos cometer
erros horripilantes; isso seria desconsiderar o possível leitor, além de nos
matar, de vergonha.
Além
do mais, não somos intelectuais, no
sentido do estudo da ciência ou das
letras, conforme define o dicionário; isso já nos permite certa liberdade
de exposição.
Um
parêntese: o termo intelectual,
nasceu em Paris, nos idos de 1898, sob a chancela de 3 pensadores de primeira
linha: Émile Zola, Anatole France e Proust, quando da publicação do famoso Manifeste
des Intellectuales.
O
que nos apaixona, na verdade, são as
diferenciadas formas com que grandes escritores marcam sua presença; já faz
algum tempo, por exemplo, que nos apaixonamos, literariamente falando, por Nilton Bonder; seu estilo literário é
completamente diferenciado e fantasticamente, abrangente; seu estilo de
escrever “exige” do leitor, a capacidade de navegar por mares revoltos de
conceituações que fogem ao que é convencionado/estabelecido, como tal. A
leitura dos livros de Bonder, além do agradável, do plural, nos força a “dinamizar” o intelecto; é uma
leitura que nos leva a processar,
exigindo uma certa agilidade/perspicácia
mental; revoluciona conceitos; atrita, quase ao extremo, velhos
preconceitos, velhos conceitos; enfim, é ótima!
Nilton Bonder tem, como característica
principal ─ sob nossa ótica ─ , a ousadia na exposição de seus pensamentos. Um
de seus livros ─ A alma imoral é, para nós, o marco principal, dela.
Já
que falamos em intelectuais, um dos maiores da atualidade, em nossa visão é
Noam Chomsky; mas ele não é apenas um intelectual;
ele é um grande, imenso, profundo pensador; seu conhecimento não fica restrito
à sua especialidade ─ linguística, o que já seria grandioso, pelo profundo
conhecimento que tem, sobre. Chomsky vai além.
Holístico pensador, aborda com absoluta segurança, questões múltiplas impregnando-as com seus
próprios pensamentos. Chomsky é, em nosso entender um intelectual pensador; não
são todos os intelectuais que apresentam essa característica, mesmo que sejam
importantes pelo “acervo cultural” que possuem,
o que lhes dá habilidade e consistência ao escrever e falar.
Não
vamos poder deixar de citar, duas outras grandes figuras do mundo literário: Gabriel
García Márques, conhecido por nós, na década de 70 através do livro ─ Cem anos
de solidão e, Eduardo Galeano e seu
inesquecível ─ Veias abertas da América Latina. Ambos são, entre outros, exemplos de intelectuais pensadores.
Pelo
pouco que explicitamos, fica justificada nossa opinião de sermos audaciosos, porque escrevemos; mas, independentemente de maiores qualificações,
para tal, e apenas assessorados por uma imensa
curiosidade ─ responsável direta pela
nossa tentativa de desenvolvimento de uma visão holística, sistêmica ─, vamos
colocando pensamentos e opiniões como ato de liberdade; algumas vezes, até como ato de rebeldia; isso, para nós, é
uma necessidade; parece fazer parte de nosso DNA.
Maria
─ Estrela Lunar Amarela
Qualquer
erro, por favor, nos informe.
Livros
disponibilizados para download:
EgoCiência e
SerCiência ─ Ensaios
EgoCiência e
SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas
EgoCiência e
SerCiência versus Algumas questões
humanas
Adorei o ponto de vista. Achei muito real, muito possível. Parabéns pelo excelente post. =D
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