terça-feira, 24 de julho de 2012

"DIA FORA DO TEMPO"


A contagem do tempo, segundo o Calendário Maia, é baseada em 13 ciclos de 28 dias, incluindo ainda, um dia Fora do Tempo.

Esse Dia Fora do Tempo é, em conformidade com o Calendário Gregoriano, o dia 25 de julho.

O Dia Fora do Tempo, do Calendário Maia, é dedicado à preparação para o novo período de treze ciclos de 28 dias, que tem início em 26/07.
Portanto, amanhã estaremos “flutuando” no Dia Fora do Tempo.

Para todos aqueles que já estão familiarizados e vivem, internamente, em consonância com o Calendário Maia, é fácil entender o Dia Fora do Tempo; para nós, que ainda e infelizmente somos “regidos”, dominados pelo calendário gregoriano, é mais difícil entendê-lo.
Vamos tentar uma analogia muito primitiva, para que possamos começar a entendê-lo; depois, prosseguiremos.

Creio que qualquer um de nós sabe, por exemplo, que existe um período, entre o final da madrugada e o início de um novo dia em que parece existir um “vácuo” de tempo; a noite, ainda está presente mas o clarear do sol, começa a mostrar seu colorido; é um momento mágico em que tudo parece aquietar e, ao mesmo tempo,  percebe-se um certo alvoroço, na natureza; é um momento indefinido; é um momento de “saída” do tempo que chamamos noite para a “entrada” em um tempo que chamamos dia. Essa mudança não se dá, abruptamente; ela é “amalgamada”  pelos “dois” tempos e enquanto perdura esse tempo fora do tempo entre a noite e o dia ─, parecemos flutuar num vácuo, indescritível, mágico e ... misterioso.
O mesmo ocorre naquele período indefinido entre o final do dia e o começo da noite.

Esses dois “vácuos” de tempo são permeados por uma quase imperceptível, dúvida;  por uma promessa, por uma possibilidade de.

A impressão, que se tem, é que enquanto a noite perdura estamos, racional e  logicamente, “dentro” de um período de tempo, conhecido por nós; esse período, por ser tão vivencialmente conhecido, não nos oferece indagações.  O mesmo acontece, enquanto estamos “dentro” do tempo  ─ dia.
Entretanto, o “vácuo” entre esses períodos, não consegue ser ─ racional e logicamente ─, entendido; assim sendo, provavelmente a vivência dele é, até certo ponto, assustadora, inquietante, melancólica.

Somente quando conseguimos complementar o lógico e o racional,  com a sensibilidade, é que poderemos sentir a extraordinária mágica desse “vácuo” de tempo.
Essa analogia é bastante fraca, mas ela pode nos esclarecer quanto ao mistério, a promessa, a dúvida que o Dia Fora do Tempo, do Calendário Maia, pode nos oferecer, pois afinal, ele é exatamente esse “vácuo” entre um ciclo que se encerra e outro, que terá início.

Apenas racional e logicamente,  não será possível entendê-lo; estamos “atados”,  por um “tempo” ─ calendário gregoriano ─ forjado para aprisionar a mente humana numa irrealidade, numa falsidade temporal. Não vivemos em acordo com o tempo da Natureza, dos ciclos; vivemos à margem do verdadeiro tempo; talvez,  por essa razão,  o desequilíbrio, o descompasso seja a tônica dos tempos dominados por um calendário de tempo ─ irreal.
O calendário gregoriano,  foi sancionado pelo papa Gregoriano XIII, em 1582. Como a Europa, historicamente, exportava seus padrões para o resto do mundo, o mesmo aconteceu, paulatinamente, com esse calendário.

Ele, desde muito, é o dominante.
José Argüelles, profundo estudioso e conhecedor da cultura Maia, com especial atenção ao TZOLKIN ─ matriz de pulsação ─  mais conhecido como CALENDÁRIO MAIA pelos menos iniciados, no assunto, pois o Tzolkin, tem representatividade bem maior, nessa cultura, foi o maior divulgador da necessidade de mudança para o Calendário Maia. Arqüelles peregrinou por vários países, do mundo, falando com centenas de autoridades na tentativa de mostrar o quão negativo é,  o calendário gregoriano para a humanidade, mostrando/comprovando ─ até cientificamente ─ as diferenças energéticas, entre ambos.

Sob meu ponto de vista, a imposição do calendário gregoriano desvirtuou,  por completo, nossa noção energética, interna, do que seja o tempo. Com esse calendário que não traz  nenhuma mensagem de valor, implícita nele,  para o humano, corremos atrás de cada dia ao invés de caminharmos lado a lado, com ele. Cada dia, desse calendário,  tornou-se uma “obrigação” a ser cumprida, apenas no aspecto ─ material causando, com isso,  um stress profundo, fazendo-nos  ansiar por um dia de folga, que também acaba sendo estressante, pela tremenda expectativa em como aproveitá-lo, da melhor forma, possível.
Nosso próprio corpo ─ bem como de todos os outros seres da Natureza, o próprio Planeta, a Galáxia e o Multiverso ─ tem uma pulsação energética que é UNIVERSAL; nós, animais humanos, não conseguimos mais perceber essa pulsação; estamos pulsando totalmente ao inverso de todo o Campo Energético Natural  ─ Planetário e Universal.

Talvez a proposta de adoção do Calendário Maia, poderia restabelecer nossa pulsação energética natural e nossa condição ─  também natural ─ de compreender o TEMPO, pois ele é totalmente estruturado, nessa pulsação trazendo, em cada um dos seus Kins (palavra maia para dias), uma “mensagem” verdadeiramente humana e universal.
Amanhã, estaremos “flutuando” no Dia Fora do Tempo; quem sabe poderíamos dedicar, uns poucos minutos e começar a analisar,  até onde essa sequência linear, de tempo imposto, não natural ─ que nos domina através do calendário gregoriano ─ possa ser um dos grandes responsáveis pela absurda desarmonia/desconexão entre nós e nossos pares, entre nós e a Natureza, entre nós e a Vida, entre nós e o Tempo, entre nós e a ─ ENERGIA DE LUZ!

Quem bom, se isso ─ acontecer.

 Maria-Estrela Lunar Amarela

Observação: quem se interessar por maiores esclarecimentos, ver site abaixo.
http://www.sincronariodapaz.org/

─ qualquer erro, por favor, nos informe.




Nenhum comentário:

Postar um comentário