A contagem do tempo, segundo o Calendário Maia, é baseada em 13 ciclos de 28 dias, incluindo ainda, um dia ─ Fora do Tempo.
Esse Dia Fora do Tempo é, em conformidade com o Calendário Gregoriano, o dia 25 de julho.
O Dia Fora do Tempo, do Calendário Maia, é
dedicado à preparação para o novo período de treze ciclos de 28 dias, que tem
início em 26/07.
Portanto,
amanhã estaremos “flutuando” no Dia Fora do Tempo.
Para
todos aqueles que já estão familiarizados e vivem, internamente, em consonância
com o Calendário Maia, é fácil entender o Dia Fora do Tempo; para nós, que
ainda ─ e
infelizmente ─ somos “regidos”,
dominados pelo calendário gregoriano, é mais difícil entendê-lo.
Vamos
tentar uma analogia muito primitiva, para que possamos começar a entendê-lo;
depois, prosseguiremos.
Creio
que qualquer um de nós sabe, por exemplo, que existe um período, entre o final
da madrugada e o início de um novo dia em que parece existir um “vácuo” de
tempo; a noite, ainda está presente mas o clarear do sol, começa a mostrar seu
colorido; é um momento mágico em que tudo parece aquietar e, ao mesmo
tempo, percebe-se um certo alvoroço, na
natureza; é um momento indefinido; é um momento de “saída” do tempo que
chamamos noite para a “entrada” em um
tempo que chamamos dia. Essa mudança
não se dá, abruptamente; ela é “amalgamada”
pelos “dois” tempos e enquanto perdura esse tempo fora do tempo ─ entre a noite e o dia ─, parecemos
flutuar num vácuo, indescritível, mágico e ... misterioso.
O mesmo
ocorre naquele período indefinido entre o final do dia e o começo da noite.Esses dois “vácuos” de tempo são permeados por uma quase imperceptível, dúvida; por uma promessa, por uma possibilidade de.
A
impressão, que se tem, é que enquanto a noite perdura estamos, racional e logicamente,
“dentro” de um período de tempo, conhecido por nós; esse período, por ser tão
vivencialmente conhecido, não nos oferece indagações. O mesmo acontece, enquanto estamos “dentro”
do tempo ─ dia.
Entretanto,
o “vácuo” entre esses períodos, não consegue ser ─ racional e logicamente ─,
entendido; assim sendo, provavelmente a vivência dele é, até certo ponto,
assustadora, inquietante, melancólica.
Somente
quando conseguimos complementar o
lógico e o racional, com a sensibilidade, é que poderemos sentir a
extraordinária mágica desse “vácuo”
de tempo.
Essa
analogia é bastante fraca, mas ela pode nos esclarecer quanto ao mistério, a
promessa, a dúvida que o Dia Fora do
Tempo, do Calendário Maia, pode nos oferecer, pois afinal, ele é exatamente
esse “vácuo” entre um ciclo que se encerra e outro, que terá início.
Apenas
racional e logicamente, não será
possível entendê-lo; estamos “atados”, por
um “tempo” ─ calendário gregoriano ─ forjado para aprisionar a mente humana numa
irrealidade, numa falsidade temporal. Não vivemos em acordo com o tempo da
Natureza, dos ciclos; vivemos à margem do verdadeiro tempo; talvez, por essa razão, o desequilíbrio, o descompasso seja a tônica
dos tempos dominados por um calendário de tempo ─ irreal.
O
calendário gregoriano, foi sancionado
pelo papa Gregoriano XIII, em 1582. Como a Europa, historicamente, exportava
seus padrões para o resto do mundo, o mesmo aconteceu, paulatinamente, com esse
calendário.
Ele,
desde muito, é o dominante.
José
Argüelles, profundo estudioso e conhecedor da cultura Maia, com especial
atenção ao TZOLKIN ─ matriz de pulsação ─
mais conhecido como CALENDÁRIO
MAIA pelos menos iniciados, no assunto, pois o Tzolkin, tem representatividade bem maior, nessa cultura, foi o
maior divulgador da necessidade de mudança para o Calendário Maia. Arqüelles
peregrinou por vários países, do mundo, falando com centenas de autoridades na
tentativa de mostrar o quão negativo é, o calendário gregoriano para a humanidade,
mostrando/comprovando ─ até cientificamente ─ as diferenças energéticas, entre
ambos.
Sob meu
ponto de vista, a imposição do calendário gregoriano desvirtuou, por completo, nossa noção energética, interna, do que seja o tempo. Com esse calendário que não
traz nenhuma mensagem de valor, implícita
nele, para o humano, corremos atrás de
cada dia ao invés de caminharmos lado a lado, com ele. Cada dia, desse
calendário, tornou-se uma “obrigação” a
ser cumprida, apenas no aspecto ─ material causando, com isso, um stress profundo, fazendo-nos ansiar por um dia de folga, que também acaba
sendo estressante, pela tremenda expectativa em como aproveitá-lo, da melhor
forma, possível.
Nosso
próprio corpo ─ bem como de todos os outros seres da Natureza, o próprio
Planeta, a Galáxia e o Multiverso ─ tem uma pulsação energética que é
UNIVERSAL; nós, animais humanos, não conseguimos mais perceber essa pulsação;
estamos pulsando totalmente ao inverso de todo o Campo Energético Natural ─ Planetário e Universal.
Talvez
a proposta de adoção do Calendário Maia, poderia restabelecer nossa pulsação
energética natural e nossa condição ─
também natural ─ de compreender o TEMPO, pois ele é totalmente
estruturado, nessa pulsação trazendo, em cada um dos seus Kins (palavra maia para
dias), uma “mensagem” verdadeiramente humana e universal.
Amanhã,
estaremos “flutuando” no Dia Fora do
Tempo; quem sabe poderíamos dedicar, uns poucos minutos e começar a analisar,
até onde essa sequência linear, de tempo
imposto, não natural ─ que nos domina através do calendário gregoriano ─ possa
ser um dos grandes responsáveis pela absurda desarmonia/desconexão entre nós e nossos pares, entre nós e a
Natureza, entre nós e a Vida, entre nós e o Tempo, entre nós e a ─ ENERGIA DE LUZ!
Quem
bom, se isso ─ acontecer.
Observação: quem se interessar por maiores
esclarecimentos, ver site abaixo.
http://www.sincronariodapaz.org/
─ qualquer erro, por favor,
nos informe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário