No endereço acima, enviado por um amigo semana passada, li o artigo: A
ALMA É UM COMPUTADOR QUÂNTICO CONECTADO AO UNIVERSO?
Meu coração disparou, o que não é muito bom, na minha idade.
Acontece que a felicidade em ver a Física Quântica, cada vez
mais, abordando assuntos que só eram tratados pela Mística, pela Filosofia,
pela Religião tomou conta de mim; a razão é ver algo que sempre postulei,
inclusive de forma bastante intensa no EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de
conexões quânticas, de que a F.Q. será um dos grandes caminhos para re-descobertas
─ agora com a chancela da ciência ─ de antigos postulados Místicos, encontrados
nas mais diversas tradições. Não podemos esquecer que quem abriu esse caminho
foi Fritjof Capra, com o Tao da Física, livro esse que disparou as mais cruéis
críticas de parte da chamada ─ comunidade
científica.
Falamos de Fritjof por ter sido, praticamente, precursor da
tentativa de aproximação de Ciência e Mística, em nossa época, Mística entendida aqui, como algo além
de qualquer domínio religioso. Entretanto, não podemos nos esquecer que há
tempos alguns autores têm abordado a Física Quântica, em níveis além dela
própria. O que tenho de mais antigo, é um livro de 1991 ─ A cura quântica, do dr. Deepak Chopra; outros vieram, entre eles, A física da alma e O universo autoconsciente
do físico ─ Amit Goswami; O Efeito
Isaías de Gregg Braden; O universo
inteligente de James Gardner. Particularmente, faço menção àquele que
considero excelente livro ─ A mente nova
do rei de Roger Penrose, um dos proponentes da teoria que veremos, no
parágrafo abaixo.
No artigo mencionado do início deste, Stuart Hameroff,
diretor do Centro de Estudos da Consciência, da Universidade do Arizona e Roger
Penrose, físico matemático da Universidade de Oxford, após longas pesquisas
propuseram a TEORIA QUÂNTICA DA CONSCIÊNCIA; criaram-na com o intuito de
unir conceitos como “alma” e “consciência”, na ciência.
Proposição básica dessa teoria, creio, é ─ a alma estaria contida em pequenas
estruturas (microtúbulos), no interior das células cerebrais.
Entretanto, mesmo a consciência tendo sido “alocada”, por
esses cientistas, nos referidos microtúbulos ela seria, na verdade, resultado de efeitos quânticos
gravitacionais sobre os microtúbulos,
segundo os mesmos.
Esses microtúbulos são estruturas proteicas, filamentos com
aproximadamente 24 nanômetros de diâmetro, variando em comprimento; essas
estruturas são ocas.
Hameroff e Penrose trouxeram conceitos da Teoria da Redução
Objetiva Orquestrada para investigar como a consciência seria “criada”. Essa
Teoria informa que a qualquer momento ─ nanosegundos ─, vários estados
quânticos estão “ativados”, concomitantemente; consideram eles então, que, em
acordo com a Teoria acima, ao ser tomada uma decisão ela é simplesmente
resultado do colapso de um dos estados quânticos que, no caso específico,
alcança a consciência.Ouso perguntar o seguinte: “quem” ou o quê decide e, por que decide por um estado quântico e não, por outro?
Peço permissão para usar uma analogia muito, muito pobre para
explicar o chamado colapso de um dos estados quânticos. Ei-la ─ digamos que
você esteja num local bastante afastado, com um pequeno rádio e queira
localizar alguma estação de onda média; você liga o rádio é há “superposição”
de onda de diversas delas sem que você consiga, exatamente, sintonizar uma
delas, com precisão, mesmo que todas apresentem possibilidade de; você tenta; muda de posição; mexe na antena e, de
repente, uma delas é captada de forma totalmente límpida, audível. A onda
portadora dessa específica rádio, “colapsou” em seu receptor,
tornando-se perfeitamente compreensível aos seus ouvidos. Importante observar
que todas as outras ondas, das outras rádios tinham, também, a “possibilidade”
de captação por seu receptor; uma delas saiu da “possibilidade” e tornou-se algo
perfeitamente “real”.
Resumidamente, o que entendo por colapso de um estado quântico
é exatamente a passagem de um estado “provável”, para outro que então torna-se
“real”, para as análises que estão sendo feitas, sobre; seria a mudança de um
estado indefinido para outro ─ definido, sob a ótica humana e em
acordo com a tecnologia que permite tais avaliações.
Desculpem-me por essa analogia tão fraca; entretanto, sempre
que fico em dúvida com conceituações quânticas tento achar uma analogia ─ ou
linguagem metafórica ─ que me auxilie na compreensão, delas.
Voltando, um dos postulados da Teoria Quântica da Consciência
é que a alma seria “parte do universo” e a morte, um retorno a ele.
Para Hameroff ─ “A informação quântica contida neles
(microtúbulos) não é destruída, não pode ser; apenas se distribui e se dissipa
pelo universo.”─, após a ocorrência da morte.
Pode-se notar que o termo consciência ainda é empregado em
sentido neuropsicológico; entretanto o mais importante é que definitivamente a
ciência resolveu ─ de forma mais específica a F.Q. ─ incorporar os conceitos de
alma e consciência em pesquisas mais profundas pois desde de sua criação,
sentiram que isso seria fator determinante para avanços significativos.
No livro EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões
quânticas, o ESPAÇO 10 foi inteiramente dedicado a Consciência. Desse ESPAÇO
10, tomo a liberdade de incluir, neste post, 2 pequenos parágrafos pois
inclusive, postei o mesmo, na íntegra, no blog em 13/09, deste ano.
“Consciência, para mim, é a incorporação quântica de todo e
qualquer conhecimento, ultrapassando o simples aprendizado de algo que
permanece, em meu entender, apenas na estrutura-suporte do racional, pura e
simplesmente, sem ser “absorvido” pela onda consciência, o que determina não
ter havido ressonância entre o conhecimento e a estrutura quântica, do Ser.”
“Particularmente,
concebo 3 estados de frequência ─ se assim posso dizer ─ da onda CONSCIÊNCIA:
─ consciência primária:
incorporação cumulativa de hábitos no contexto biosomático de qualquer espécie,
inclusive a humana ─ instinto;
─ consciência
intermediária: mais específica, creio eu, da espécie humana, quando traz para
seu “reduto” interior, a concretização pessoal/social e as implicações dessa
tomada de consciência perante si mesmo, como Ego-pessoa;
─ consciência avançada:
re-incorporação de conhecimentos “esquecidos” e posterior vivência desse
conhecimento dando início, paulatinamente, ao re-conhecimento do Ser como
realmente existente e menos dimensionável que o Ego-pessoa.”
No artigo citado no início deste post, ainda é informado que
as pesquisas estão sendo feitas levando muito em consideração os estados
denominados de quase morte.
Tomo, mais uma vez, a liberdade de postar ─ justamente em
razão desse parágrafo anterior ─ um trecho do ESPAÇO 7 Alma, do livro EgoCiência e SerCiência vs. Algumas
questões humanas:
“O campo mental de ente
quântico Ego, mantém conexão com a estrutura quântica ─ corpo físico, através
de meios (softwares) dos entes quânticos que estruturam a matéria do corpo
físico. Essa conexão é “encerrada”, creio, quando não há mais nenhum receptor,
na estrutura quântica ─ corpo humano,
capaz de suportar/sustentar essa conexão.
Então, nos casos de
quase morte, realmente é possível que algo ainda seja registrado, pelo campo
mental de ente quântico ─ Ego, pois algum nível de conexão ainda permaneceu
ocorrendo, mesmo que os dispositivos dos
aparelhos de controle de sinais,
não identifique nenhuma atividade elétrica/cerebral mais significativa.
Isso é perfeitamente
possível; essas estruturas quânticas que passaram pelo que é denominado quase morte, estiveram no limiar da
desativação da conexão ─ Campo Mental-Ego/Estrutura quântica ─ corpo físico. É
que, em verdade, o estado de quase morte
é assim considerado quando há uma reversão do quadro que, pela medicina e seus
recursos atuais, estava enquadrado como morte.
O que expus nos
parágrafos acima, é algo que computo como totalmente possível de alguma
comprovação, caso a ciência deixe um pouco de lado critérios muito rígidos de
análises, buscando ampliar os limites para além, muito além da Navalha de
Occam.”
Voltando, qual a razão de ter dado o título ─ Física quântica em franca re-aproximação com
a Mística?
É justamente pelo fato de que, em tempos imemoriais, a
Mística e a Ciência ─ além da Filosofia ─ eram irmanadas num único “campo” de
pensamento de grandes Mestres que deixaram importantíssimas ─ informações.
Uma das figuras lendárias de maior reconhecimento pelos
conhecimentos legados à humanidade foi Hermes Trismegistos; no livro O
Caibalion, são citados/comentados os 7 princípio Herméticos que podem,
perfeitamente, assemelhar-se aos mais atuais desdobramentos da ciência, principalmente
da Física Quântica.
Ao encerrar, vamos deixar registrado apenas o 1º dos 7
Princípios Herméticos constantes do livro O
CAIBALION.
1.
O
Princípio do Mentalismo
“O TODO é MENTE; o Universo é
Mental.”
Maria-Estrela Lunar Amarela
─ ao constatar algum erro, nos informe.
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