terça-feira, 26 de novembro de 2013

FÍSICA QUÂNTICA EM FRANCA RE-APROXIMAÇÃO, COM A MÍSTICA?


 
http://hypescience.com/mecanica-quantica-explica-a-existencia-da-alma/

 No endereço acima, enviado por um amigo semana passada, li o artigo: A ALMA É UM COMPUTADOR QUÂNTICO CONECTADO AO UNIVERSO?

Meu coração disparou, o que não é muito bom, na minha idade.
Acontece que a felicidade em ver a Física Quântica, cada vez mais, abordando assuntos que só eram tratados pela Mística, pela Filosofia, pela Religião tomou conta de mim; a razão é ver algo que sempre postulei, inclusive de forma bastante intensa no EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas, de que a F.Q. será um dos grandes caminhos para re-descobertas ─ agora com a chancela da ciência ─ de antigos postulados Místicos, encontrados nas mais diversas tradições. Não podemos esquecer que quem abriu esse caminho foi Fritjof Capra, com o Tao da Física, livro esse que disparou as mais cruéis críticas de parte da chamada ─ comunidade científica.

Falamos de Fritjof por ter sido, praticamente, precursor da tentativa de aproximação de Ciência e Mística, em nossa época, Mística entendida aqui, como algo além de qualquer domínio religioso. Entretanto, não podemos nos esquecer que há tempos alguns autores têm abordado a Física Quântica, em níveis além dela própria. O que tenho de mais antigo, é um livro de 1991 ─ A cura quântica, do dr. Deepak Chopra; outros vieram, entre eles, A física da alma e O universo autoconsciente do físico ─ Amit Goswami; O Efeito Isaías de Gregg Braden; O universo inteligente de James Gardner. Particularmente, faço menção àquele que considero excelente livro ─ A mente nova do rei de Roger Penrose, um dos proponentes da teoria que veremos, no parágrafo abaixo.
No artigo mencionado do início deste, Stuart Hameroff, diretor do Centro de Estudos da Consciência, da Universidade do Arizona e Roger Penrose, físico matemático da Universidade de Oxford, após longas pesquisas propuseram a TEORIA QUÂNTICA DA CONSCIÊNCIA; criaram-na com o intuito de unir conceitos como “alma” e “consciência”, na ciência.

Proposição básica dessa teoria, creio, é ─ a alma estaria contida em pequenas estruturas (microtúbulos), no interior das células cerebrais.
Entretanto, mesmo a consciência tendo sido “alocada”, por esses cientistas, nos referidos microtúbulos ela seria, na verdade, resultado de efeitos quânticos gravitacionais sobre os microtúbulos, segundo os mesmos.

Esses microtúbulos são estruturas proteicas, filamentos com aproximadamente 24 nanômetros de diâmetro, variando em comprimento; essas estruturas são ocas.
Hameroff e Penrose trouxeram conceitos da Teoria da Redução Objetiva Orquestrada para investigar como a consciência seria “criada”. Essa Teoria informa que a qualquer momento ─ nanosegundos ─, vários estados quânticos estão “ativados”, concomitantemente; consideram eles então, que, em acordo com a Teoria acima, ao ser tomada uma decisão ela é simplesmente resultado do colapso de um dos estados quânticos que, no caso específico, alcança a consciência.

Ouso perguntar o seguinte: “quem” ou o quê decide e, por que decide por um estado quântico e não, por outro?

Peço permissão para usar uma analogia muito, muito pobre para explicar o chamado colapso de um dos estados quânticos. Ei-la ─ digamos que você esteja num local bastante afastado, com um pequeno rádio e queira localizar alguma estação de onda média; você liga o rádio é há “superposição” de onda de diversas delas sem que você consiga, exatamente, sintonizar uma delas, com precisão, mesmo que todas apresentem possibilidade de; você tenta; muda de posição; mexe na antena e, de repente, uma delas é captada de forma totalmente límpida, audível. A onda portadora dessa específica rádio, “colapsou” em seu receptor, tornando-se perfeitamente compreensível aos seus ouvidos. Importante observar que todas as outras ondas, das outras rádios tinham, também, a “possibilidade” de captação por seu receptor; uma delas saiu da “possibilidade” e tornou-se algo perfeitamente “real”.

Resumidamente, o que entendo por colapso de um estado quântico é exatamente a passagem de um estado “provável”, para outro que então torna-se “real”, para as análises que estão sendo feitas, sobre; seria a mudança de um estado indefinido para outro ─ definido, sob a ótica humana e em acordo com a tecnologia que permite tais avaliações.
Desculpem-me por essa analogia tão fraca; entretanto, sempre que fico em dúvida com conceituações quânticas tento achar uma analogia ─ ou linguagem metafórica ─ que me auxilie na compreensão, delas.

Voltando, um dos postulados da Teoria Quântica da Consciência é que a alma seria “parte do universo” e a morte, um retorno a ele.
Para Hameroff ─ “A informação quântica contida neles (microtúbulos) não é destruída, não pode ser; apenas se distribui e se dissipa pelo universo.”─, após a ocorrência da morte.

Pode-se notar que o termo consciência ainda é empregado em sentido neuropsicológico; entretanto o mais importante é que definitivamente a ciência resolveu ─ de forma mais específica a F.Q. ─ incorporar os conceitos de alma e consciência em pesquisas mais profundas pois desde de sua criação, sentiram que isso seria fator determinante para avanços significativos.
No livro EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas, o ESPAÇO 10 foi inteiramente dedicado a Consciência. Desse ESPAÇO 10, tomo a liberdade de incluir, neste post, 2 pequenos parágrafos pois inclusive, postei o mesmo, na íntegra, no blog em 13/09, deste ano.

“Consciência, para mim, é a incorporação quântica de todo e qualquer conhecimento, ultrapassando o simples aprendizado de algo que permanece, em meu entender, apenas na estrutura-suporte do racional, pura e simplesmente, sem ser “absorvido” pela onda consciência, o que determina não ter havido ressonância entre o conhecimento e a estrutura quântica, do Ser.”

“Particularmente, concebo 3 estados de frequência ─ se assim posso dizer ─ da onda CONSCIÊNCIA:

─ consciência primária: incorporação cumulativa de hábitos no contexto biosomático de qualquer espécie, inclusive a humana ─ instinto;

─ consciência intermediária: mais específica, creio eu, da espécie humana, quando traz para seu “reduto” interior, a concretização pessoal/social e as implicações dessa tomada de consciência perante si mesmo, como Ego-pessoa;

─ consciência avançada: re-incorporação de conhecimentos “esquecidos” e posterior vivência desse conhecimento dando início, paulatinamente, ao re-conhecimento do Ser como realmente existente e menos dimensionável que o Ego-pessoa.”

No artigo citado no início deste post, ainda é informado que as pesquisas estão sendo feitas levando muito em consideração os estados denominados de quase morte.
Tomo, mais uma vez, a liberdade de postar ─ justamente em razão desse parágrafo anterior ─ um trecho do ESPAÇO 7 Alma, do livro EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas:

“O campo mental de ente quântico Ego, mantém conexão com a estrutura quântica ─ corpo físico, através de meios (softwares) dos entes quânticos que estruturam a matéria do corpo físico. Essa conexão é “encerrada”, creio, quando não há mais nenhum receptor, na estrutura quântica ─ corpo humano, capaz de suportar/sustentar essa conexão.
Então, nos casos de quase morte, realmente é possível que algo ainda seja registrado, pelo campo mental de ente quântico ─ Ego, pois algum nível de conexão ainda permaneceu ocorrendo, mesmo que os dispositivos dos aparelhos de controle de sinais, não identifique nenhuma atividade elétrica/cerebral mais significativa.

Isso é perfeitamente possível; essas estruturas quânticas que passaram pelo que é denominado quase morte, estiveram no limiar da desativação da conexão ─ Campo Mental-Ego/Estrutura quântica ─ corpo físico. É que, em verdade, o estado de quase morte é assim considerado quando há uma reversão do quadro que, pela medicina e seus recursos atuais, estava enquadrado como morte.
O que expus nos parágrafos acima, é algo que computo como totalmente possível de alguma comprovação, caso a ciência deixe um pouco de lado critérios muito rígidos de análises, buscando ampliar os limites para além, muito além da Navalha de Occam.”

Voltando, qual a razão de ter dado o título ─ Física quântica em franca re-aproximação com a Mística?
É justamente pelo fato de que, em tempos imemoriais, a Mística e a Ciência ─ além da Filosofia ─ eram irmanadas num único “campo” de pensamento de grandes Mestres que deixaram importantíssimas ─ informações.

Uma das figuras lendárias de maior reconhecimento pelos conhecimentos legados à humanidade foi Hermes Trismegistos; no livro O Caibalion, são citados/comentados os 7 princípio Herméticos que podem, perfeitamente, assemelhar-se aos mais atuais desdobramentos da ciência, principalmente da Física Quântica.
Ao encerrar, vamos deixar registrado apenas o 1º dos 7 Princípios Herméticos constantes do livro O CAIBALION.

 

1.    O Princípio do Mentalismo

“O TODO é MENTE; o Universo é Mental.”

 

Maria-Estrela Lunar Amarela

─ ao constatar algum erro, nos informe.

 

 

 

 

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