segunda-feira, 17 de março de 2014

MULHERES & CONSUMISMO



Com absoluta certeza o assunto provocará reações desagradáveis com a possível leitura, deste post.

Entretanto, faz muito tempo que a abordagem dele martelava, insistentemente; não gostaria que fosse entendido como crítica; talvez como colaboração a reflexões, sim.

Sinto que nós mulheres sempre fomos ─ e somos ─, principal alvo das propagandas que alardeiam o consumo exagerado ─ Consumismo.

Antes de tudo, observemos que há uma gritante diferença entre consumo e consumismo independentemente da raiz mesma que é: destruir, extinguir, devorar.

O animal humano, consome desde que nasce; nos primeiros estágios, de forma indireta pois, na maioria das vezes, o tudo pensado, principalmente pelas mães, como necessário e/ou agradável ao bebê é desejado e adquirido por elas, mesmo que elas não sejam, em maioria, responsáveis pelo aporte financeiro, para tal.

Mas, não vamos ficar perambulando, por questões periféricas ─ mesmo importantes ─, sobre; isto deixaria o texto muito mais longo e quiçá, cansativo.

Entremos direto.

O que acontece com nós mulheres quanto nossa profunda necessidade de consumir, exageradamente? Por que temos a compulsão de ter mais do mesmo, que já temos?

Isso fica evidenciado numa rápida passagem por qualquer shopping; o maior número de lojas são destinadas às mulheres, incluindo as de produtos para decoração e, claro, às crianças; aos homens é dada pouca opção mas, falaremos deles, depois.

Por que precisamos ir a shoppings tantas vezes, por semana? Por que sentimos necessidade de chegar em casa com sacolas e sacolas de compras? Por que precisamos ter dezenas de pares de sapatos; dezenas de tipos de cremes faciais/corporais ─ creme para as manhãs, tardes, noites e talvez, madrugadas? Cremes para esticar, alisar, tirar manchas, tirar rugas, tirar..., tirar..., tirar; cremes para proteger olhos, boca, nariz, barriga, dedos dos pés etc., etc., etc.?

Por que precisamos mudar, quase que rotineiramente, parte do mobiliário da casa, ou cortinas, tapetes, vasos etc.?

Por que compramos tantas joias? Tantas bijuterias? Tantas bolsas? Tantas roupas? Tantas quinquilharias? Tantas, de tudo?

Entretanto, o pior é ─ por que incitamos filhas e netas ao mesmo desvario?

As raríssimas vezes que vou a shoppings, fico bastante triste ao ver mães com crianças algumas até, recém-nascidas, expostas àquela quantidade imensa de campos energéticos das mais diversas frequências; os recém-nascidos são ainda mais incapazes de receber tais cargas em suas frágeis e indefesas estruturas quânticas físicas, mentais.

Certa vez propus a uma pessoa próxima que fizesse um teste com seu filho que tinha, na época, 6 meses; pedi a ela que observasse como ele ficava cada vez que ela ia com ele aos shoppings (várias vezes por semana); pedi a ela que fizesse outro tipo de passeio, em um lugar de natureza, com árvores, plantas, um parque bem calmo; propus isso dizendo que depois explicaria a razão do pedido.

Passado um tempo, ela veio conversar comigo, trazendo o resultado do que fora proposto; disse-me que notou sempre, quando voltava para casa depois de horas de passeio no shopping, uma certa irritabilidade, no bebê; ele se mostrava inquieto, cansado, melindrado; disse-me que sempre fora assim mas não tinha “se tocado”; já, nos passeios no parque, segundo ela, a situação se invertia; ele relaxava, sorria muito e até dormia, tranquilamente, enquanto lá permanecia.

Tentei explicar a ela, da melhor forma que pude, sobre a questão dos campos energéticos, dos mais diversos tipos que compõe lugares assim, que esgotam até os animais humanos adultos, quando são mais sensíveis e/ou mais perceptíveis de si próprios. Tentei explicitar que qualquer pessoa, em qualquer faixa etária “capta” esses campos energéticos e, com absoluta certeza, mesmo que não saibam analisar bem, devem sentir certa exaustão após essa exposição aos milhares de estímulos visuais, auditivos, sensoriais que esses campos produzem e que são, totalmente artificiais.

Como era ─ e é ─ uma mulher inteligente, entendeu, alterando seus hábitos, felizmente.

Não expliquei a ela, na época, a composição de nosso campo energético denominado ─ Psicobioenergia, resultante da interação de 3 outros campos energéticos: consciencial, orgônico e proteico.

Quando esse campo é exposto a uma difusão energética estranha ao seu composto, de forma excessiva, os níveis sofrem grande alteração; se acaso se mantiverem grandemente alterados ─ de forma mais constante ─ podem detonar problemas físicos/mentais, de saúde.

Creio não ser necessário dizer que tais alterações mais profundas não ocorrem em idas esporádicas, a tais lugares; a estrutura quântica, corpo físico, tem como reverter as inúmeras condições energéticas que nos rodeiam mas, para as quais, devemos dar atenção e evitar pois os sintomas são leves, mas aparecem ─ excessivo cansaço, pequenas dores de cabeça, certa desorientação na saída, deles, etc.

Apesar da “beleza” que vemos, nos shoppings, ela é totalmente artificial; em sendo artificial ─ com muitas luzes, muita climatização, muitos apelos visuais e aquele terrível ruído difuso das vozes ─ ela vai interferir nesse campo energético, nosso, causando alterações de níveis/frequências. Espaços como esse, são denominados ─ Construções Agressivas; some-se a esse espaço, o campo energético de cada humano que ali se encontra ─ alguns poucos, felizes; outros entediados procurando algum tipo de satisfação temporária; outros relativamente revoltados por não terem condições de comprar tudo o que queriam; outros, ainda, em profundo estado de tristeza buscando, lá, algum tipo de lenitivo.

Nesta altura, alguns que possam estar lendo este, poderão pensar que fugimos do foco da questão ─ Mulheres & Consumismo; também achei isso mas, de repente, o que vimos nos 4 parágrafos anteriores servem, perfeitamente como gancho de continuidade.

Posso não estar certa, mas acredito que o excesso de consumo, por parte das mulheres, mais especificamente, pode denotar algum tipo de distúrbio no campo  Psicobioenergético; essa ideia precisará de muita pesquisa para poder ser confirmada ou negada; vou investigar se já existe algo sobre, pois o que mais me chama atenção é exatamente a parte psíquica que compõe esse campo acima citado.

Apesar de saber que não é tanto, ainda, por culpa das mulheres o fato de grande parte de nós, ser considerada ─ Insegura ─ e, consequentemente ─ influenciável, isto poderia estar relacionado ao excesso de consumo, visto que a pessoa insegura precisa apegar-se a algum tipo de coisa para demonstrar, não sê-lo; comprar em demasia, por exemplo, poderia deixar-nos, aparentemente, mais seguras, por “demonstrar” certa margem de poder.

O excesso de consumo, sob minha ótica é válvula de escape de algo mais interno, não suprido.

Colocamos em parágrafo anterior ─ Apesar de saber que não é tanto, ainda, por culpa das mulheres o fato de grande parte de nós, ser considerada ─ Insegura ─ e, consequentemente ─ influenciáveis... ─ serve para analisarmos, um pouco, a questão do homem no contexto de Consumo.

A grande maioria de homens que conheci e conheço ─ muitos deles grandes amigos meus ─, consomem sim, mas não são consumistas vorazes, talvez até por seu espectro de interesse ser mais reduzido do que o de nós, mulheres.

Deixando de lado a questão de carros e de equipamentos tecnológicos, a maioria dos que conheço não tem nenhuma propensão maior ao consumismo; são bem mais simples em sua forma de vestir; não necessitam mais do que algumas calças, camisas, gravatas, sapatos para cumprir agenda profissional ou social conforme, é claro, seu “entorno” social e, a maioria, tem aversão a shoppings, odeia ir às compras!

Aqui entra a parte que repetimos, em itálico, com uma pergunta: Serão os homens mais seguros?

Sob minha ótica sim.

Provavelmente a razão disso seja a forma como são “treinados” desde pequenos; os pais tem pavor de que seus filhos sejam fracos, manipuláveis; desde pequenos reforçam neles a necessidade de serem melhores, em tudo ─ homens não choram; homens precisão mostrar força muscular; devem aprender, desde cedo a “pegar meninas”; devem ser os bons da boca e não se rebaixar, nunca; etc... .

Sempre achei esse tipo de “pregação” extremamente negativa assim como sempre considerei uma tremenda burrice e falta total, de tudo, quando ouço alguns pais dizerem, orgulhosamente: meu filho nasceu de saco roxo. Desculpem-me ter feito menção a esse fato tão imbecil; acontece que até hoje, pleno século XXI, ainda vejo/ouço comentários desse tipo; até mesmo em rede social, a postagem anunciando nascimento do filho vem, algumas delas, acompanhadas da expressão vulgar ─ e nasceu de saco roxo!

Certo ou errado, esse tipo de “educação” dada preferencialmente, ao filhos, desperta  certa segurança, coisa que às filhas não é validada; as meninas são sempre muito blindadas de situações extremas com as quais aprenderiam melhor a tomar decisões e não serem tão influenciáveis e portanto, inseguras.

Ainda hoje vejo muito desse tipo de diferenciação, na educação de filhos; as meninas quase não têm oportunidade de decidir o que querem em assuntos mais relevantes; algumas ainda tem o ranço da educação ─ para o lar, por mais incrível que isso possa, parecer; é falso pensar que esse tipo de “encaminhamento” faz parte, apenas, de um passado longínquo; não, ele persiste em muitas e muitas famílias.

É claro que observo uma maior liberdade, das meninas; entretanto, nota-se que não existe a contraparte importantíssima ─ Responsabilidade; talvez o importante binômio Liberdade-Responsabilidade venha a ser resolvido com o avançar das gerações. Será?

Sei que nem poderia estar palpitando na questão ─ educação de filhos ─, muito mais por muito jovem, quase criança, ter optado ─ não tê-los; mas, em função da educação que recebi, posso analisar ─ não condenar ─ o que vi/vejo. O lema sob o qual fui criada, desde pequena foi ─ Liberdade com Responsabilidade.

Nós mulheres teríamos que nos conscientizar, urgentemente, da importantíssima necessidade de alterarmos nossa postura altamente consumista; teríamos que dedicar um tempo em busca de respostas interiores, da razão de tal tendência e mais, não inocular nos próprios filhos esse vírus altamente alienador/destrutivo.

É provável que a alteração referenciada, no parágrafo acima, em função das condições existenciais, do próprio Planeta, possa vir a ser Imposta; entretanto, a tomada de decisão antecipada, em favor de um consumo básico, do que é apenas, essencial, despertaria em nós, animais humanos, vivencia mais integrativa com a própria Natureza, subvertendo, assim, a visão destrutiva do consumismo.

A ver.

Maria-Estrela Lunar Amarela

─ qualquer erro, por favor, nos informe.

 

 

 

 

 

 

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