Com absoluta certeza o assunto provocará reações
desagradáveis com a possível leitura, deste post.
Entretanto, faz muito tempo que a abordagem dele martelava,
insistentemente; não gostaria que fosse entendido como crítica; talvez como
colaboração a reflexões, sim.
Sinto que nós mulheres sempre fomos ─ e somos ─, principal
alvo das propagandas que alardeiam o consumo exagerado ─ Consumismo.
Antes de tudo, observemos que há uma gritante diferença entre
consumo
e consumismo
independentemente da raiz mesma que é: destruir, extinguir, devorar.
O animal humano, consome desde que nasce; nos primeiros
estágios, de forma indireta pois, na maioria das vezes, o tudo pensado, principalmente pelas mães, como necessário e/ou
agradável ao bebê é desejado e adquirido por elas, mesmo que elas não sejam, em
maioria, responsáveis pelo aporte financeiro, para tal.
Mas, não vamos ficar perambulando, por questões periféricas ─
mesmo importantes ─, sobre; isto deixaria o texto muito mais longo e quiçá,
cansativo.
Entremos direto.
O que acontece com nós mulheres quanto nossa profunda
necessidade de consumir, exageradamente? Por que temos a compulsão de ter mais
do mesmo, que já temos?
Isso fica evidenciado numa rápida passagem por qualquer shopping;
o maior número de lojas são destinadas às mulheres, incluindo as de produtos
para decoração e, claro, às crianças; aos homens é dada pouca opção mas,
falaremos deles, depois.
Por que precisamos ir a shoppings tantas vezes, por semana?
Por que sentimos necessidade de chegar em casa com sacolas e sacolas de
compras? Por que precisamos ter dezenas de pares de sapatos; dezenas de tipos
de cremes faciais/corporais ─ creme para as manhãs, tardes, noites e talvez,
madrugadas? Cremes para esticar, alisar, tirar manchas, tirar rugas, tirar...,
tirar..., tirar; cremes para proteger olhos, boca, nariz, barriga, dedos dos
pés etc., etc., etc.?
Por que precisamos mudar, quase que rotineiramente, parte do
mobiliário da casa, ou cortinas, tapetes, vasos etc.?
Por que compramos tantas joias? Tantas bijuterias? Tantas
bolsas? Tantas roupas? Tantas quinquilharias? Tantas, de tudo?
Entretanto, o pior é ─ por que incitamos filhas e netas ao
mesmo desvario?
As raríssimas vezes que vou a shoppings, fico bastante triste
ao ver mães com crianças algumas até, recém-nascidas, expostas àquela
quantidade imensa de campos energéticos das mais diversas frequências; os recém-nascidos
são ainda mais incapazes de receber tais cargas em suas frágeis e indefesas
estruturas quânticas físicas, mentais.
Certa vez propus a uma pessoa próxima que fizesse um teste
com seu filho que tinha, na época, 6 meses; pedi a ela que observasse como ele
ficava cada vez que ela ia com ele aos shoppings (várias vezes por semana);
pedi a ela que fizesse outro tipo de passeio, em um lugar de natureza, com
árvores, plantas, um parque bem calmo; propus isso dizendo que depois
explicaria a razão do pedido.
Passado um tempo, ela veio conversar comigo, trazendo o
resultado do que fora proposto; disse-me que notou sempre, quando voltava para
casa depois de horas de passeio no shopping, uma certa irritabilidade, no bebê;
ele se mostrava inquieto, cansado, melindrado; disse-me que sempre fora assim
mas não tinha “se tocado”; já, nos passeios no parque, segundo ela, a situação
se invertia; ele relaxava, sorria muito e até dormia, tranquilamente, enquanto
lá permanecia.
Tentei explicar a ela, da melhor forma que pude, sobre a
questão dos campos energéticos, dos mais diversos tipos que compõe lugares
assim, que esgotam até os animais humanos adultos, quando são mais sensíveis
e/ou mais perceptíveis de si próprios. Tentei explicitar que qualquer pessoa,
em qualquer faixa etária “capta” esses campos energéticos e, com absoluta
certeza, mesmo que não saibam analisar bem, devem sentir certa exaustão após
essa exposição aos milhares de estímulos visuais, auditivos, sensoriais que
esses campos produzem e que são, totalmente artificiais.
Como era ─ e é ─ uma mulher inteligente, entendeu, alterando seus
hábitos, felizmente.
Não expliquei a ela, na época, a composição de nosso campo
energético denominado ─ Psicobioenergia, resultante da interação de 3 outros
campos energéticos: consciencial, orgônico e proteico.
Quando esse campo é exposto a uma difusão energética estranha
ao seu composto, de forma excessiva, os níveis sofrem grande alteração; se
acaso se mantiverem grandemente alterados ─ de forma mais constante ─ podem
detonar problemas físicos/mentais, de saúde.
Creio não ser necessário dizer que tais alterações mais
profundas não ocorrem em idas esporádicas, a tais lugares; a estrutura
quântica, corpo físico, tem como reverter as inúmeras condições energéticas que
nos rodeiam mas, para as quais, devemos dar atenção e evitar pois os sintomas
são leves, mas aparecem ─ excessivo cansaço, pequenas dores de cabeça, certa
desorientação na saída, deles, etc.
Apesar da “beleza” que vemos, nos shoppings, ela é totalmente
artificial; em sendo artificial ─ com muitas luzes, muita climatização, muitos
apelos visuais e aquele terrível ruído difuso das vozes ─ ela vai interferir
nesse campo energético, nosso, causando alterações de níveis/frequências.
Espaços como esse, são denominados ─ Construções Agressivas; some-se a esse
espaço, o campo energético de cada humano que ali se encontra ─ alguns poucos,
felizes; outros entediados procurando algum tipo de satisfação temporária;
outros relativamente revoltados por não terem condições de comprar tudo o que
queriam; outros, ainda, em profundo estado de tristeza buscando, lá, algum tipo
de lenitivo.
Nesta altura, alguns que possam estar lendo este, poderão
pensar que fugimos do foco da questão ─ Mulheres & Consumismo; também achei
isso mas, de repente, o que vimos nos 4 parágrafos anteriores servem,
perfeitamente como gancho de
continuidade.
Posso não estar certa, mas acredito que o excesso de consumo,
por parte das mulheres, mais especificamente, pode denotar algum tipo de
distúrbio no campo Psicobioenergético;
essa ideia precisará de muita pesquisa para poder ser confirmada ou negada; vou
investigar se já existe algo sobre, pois o que mais me chama atenção é
exatamente a parte psíquica que compõe esse campo acima citado.
Apesar de saber que não é tanto, ainda, por culpa das mulheres o fato de grande parte de nós, ser
considerada ─ Insegura ─ e, consequentemente ─ influenciável, isto poderia estar relacionado ao excesso de
consumo, visto que a pessoa insegura precisa apegar-se a algum tipo de coisa
para demonstrar, não sê-lo; comprar em demasia, por exemplo, poderia
deixar-nos, aparentemente, mais seguras, por “demonstrar” certa margem de
poder.
O excesso de consumo,
sob minha ótica é válvula de escape de algo mais interno, não suprido.
Colocamos em parágrafo anterior ─ Apesar de saber que não é tanto, ainda,
por culpa das mulheres o fato de grande parte de nós, ser considerada ─ Insegura ─ e, consequentemente ─
influenciáveis... ─ serve para analisarmos, um pouco, a questão do homem no
contexto de Consumo.
A grande maioria de homens que conheci e conheço ─ muitos
deles grandes amigos meus ─, consomem sim, mas não são consumistas vorazes, talvez
até por seu espectro de interesse ser mais reduzido do que o de nós, mulheres.
Deixando de lado a questão de carros e de equipamentos
tecnológicos, a maioria dos que conheço não tem nenhuma propensão maior ao
consumismo; são bem mais simples em sua forma de vestir; não necessitam mais do
que algumas calças, camisas, gravatas, sapatos para cumprir agenda profissional
ou social conforme, é claro, seu “entorno” social e, a maioria, tem aversão a shoppings,
odeia ir às compras!
Aqui entra a parte que repetimos, em itálico, com uma
pergunta: Serão os homens mais seguros?
Sob minha ótica sim.
Provavelmente a razão disso seja a forma como são “treinados”
desde pequenos; os pais tem pavor de que seus filhos sejam fracos,
manipuláveis; desde pequenos reforçam neles a necessidade de serem melhores, em
tudo ─ homens não choram; homens precisão mostrar força muscular;
devem aprender, desde cedo a “pegar meninas”; devem ser os bons da boca e não
se rebaixar, nunca; etc... .
Sempre achei esse tipo de “pregação” extremamente negativa
assim como sempre considerei uma tremenda burrice e falta total, de tudo,
quando ouço alguns pais dizerem, orgulhosamente: meu filho nasceu de saco roxo. Desculpem-me ter feito menção a esse
fato tão imbecil; acontece que até hoje, pleno século XXI, ainda vejo/ouço
comentários desse tipo; até mesmo em rede social, a postagem anunciando
nascimento do filho vem, algumas delas, acompanhadas da expressão vulgar ─ e nasceu de saco roxo!
Certo ou errado, esse tipo de “educação” dada
preferencialmente, ao filhos, desperta certa
segurança, coisa que às filhas não é validada; as meninas são sempre muito blindadas de situações extremas com as
quais aprenderiam melhor a tomar decisões e não serem tão influenciáveis e
portanto, inseguras.
Ainda hoje vejo muito desse tipo de diferenciação, na
educação de filhos; as meninas quase não têm oportunidade de decidir o que
querem em assuntos mais relevantes; algumas ainda tem o ranço da educação ─ para o lar, por mais incrível que
isso possa, parecer; é falso pensar que esse tipo de “encaminhamento” faz
parte, apenas, de um passado longínquo; não, ele persiste em muitas e muitas
famílias.
É claro que observo uma maior liberdade, das meninas;
entretanto, nota-se que não existe a contraparte importantíssima ─
Responsabilidade; talvez o importante binômio Liberdade-Responsabilidade
venha a ser resolvido com o avançar das gerações. Será?
Sei que nem poderia estar palpitando na questão ─ educação de filhos ─, muito mais por
muito jovem, quase criança, ter optado ─ não tê-los; mas, em função da educação
que recebi, posso analisar ─ não condenar ─ o que vi/vejo. O lema sob o qual
fui criada, desde pequena foi ─ Liberdade com Responsabilidade.
Nós mulheres teríamos que nos conscientizar, urgentemente, da importantíssima
necessidade de alterarmos nossa postura altamente consumista; teríamos que
dedicar um tempo em busca de respostas interiores,
da razão de tal tendência e mais, não inocular nos próprios filhos esse vírus
altamente alienador/destrutivo.
É provável que a alteração referenciada, no parágrafo acima,
em função das condições existenciais, do próprio Planeta, possa vir a ser Imposta; entretanto, a tomada de
decisão antecipada, em favor de um consumo básico, do que é apenas, essencial, despertaria em nós, animais
humanos, vivencia mais integrativa com a própria Natureza, subvertendo, assim,
a visão destrutiva do consumismo.
A ver.
Maria-Estrela Lunar Amarela
─ qualquer
erro, por favor, nos informe.
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