sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

PENSAR O NOVO ─ Parte 2 - Post 4


27/01/2012                                

Nos 3 posts anterioresque constituem a primeira parte de ─ PENSAR O NOVO ─, tentamos analisar ascondições  mentais da humanidade, ascondições do sistema capitalista/neoliberal e as condições do próprio SistemaVida ─ Planeta Terra.

NestaParte 2, iniciada neste post, as  3considerações acima referenciadas, irão fundamentar o que se seguirá;tentaremos expor ideias de possíveis mudanças ao sistema atual e, as  dificuldades que visualizamos, em relação asalterações urgentes e necessários, ao que hoje está estabelecido.

Teremos3 tópicos, relacionados.
1º  Há condições de mudança?
2º  A possível mudança,  será natural ou imposta pela próprianatureza?
3º  As bases fundamentais, para tal mudança,existem ou ainda terão de ser implementadas?

Nestepost veremos o primeiro tópico dos acima, relacionados.

1º  Há condições de mudança?

Semprefomos e somos,  otimistas.

Acreditamos,por exemplo, na possibilidade de que a Nova Era que já está mostrando suasnovas bases ─ Era de Aquário ─ poderá, através de vários meios,  provocar um salto quântico do campomental, do animal humano. Esse saltoquântico, por si só, mudaria as tendências do animal humano refinando-as,elevando-as a um outro patamar.

Entretanto,abstendo-nos de considerações mais relevantes, sobre, o teor do que foiproposto nos condiciona a uma postura mais prática e racional, ao pensarpossíveis alterações do status quo,do sistema.
Sobum pensamento mais racional, lógico sobre a questão em foco,  o otimismo recrudesce, um pouco, por motivosmais que óbvios.

Pelaurgência imposta pela própria natureza, por exemplo, teríamos que abandonar aideia de crescimento,  hoje em vigor.

Apenaspara manutenção do sistema que “sustenta” nações, países, sociedades já incorremos,  em mais e mais devastação dos recursosnaturais; qualquer taxa de crescimento, por menor que seja,demanda devastação adicional, não suportávelpelo meio ambiente de Gaia, por muito mais tempo.

Váriaspropostas de não crescimento,  estãosendo apresentadas; todas consideradas utópicas, pelos defensores  do grande sistema.

Afalácia do desenvolvimento sustentável,ainda encanta os menos avisados; desenvolvimento sustentável foi mais um termoforjado pelo mesmo sistema que aí está, como estratégia para várias ações,  em benefício próprio, é claro!

Sistemacapitalista e desenvolvimento sustentávelsão totalmente opostos; não há como incluir, no primeiro, as benesses dosegundo, benesses essas que agora, talvez não tenham força suficiente para resgatara imensa dívida contraída pelo sistema e, por nós,  com Gaia.

Muitosse predispõem a analisar  se as coisasque emolduraram o quadro atual ─ econômico, social, ecológico, político ─poderiam ter sido diferentes; essa digressão, ao que se apresenta, tem seu lado positivo justamente para enfocar,  que os meios para se tentar uma reversão, nãopoderão ser os mesmo que ocasionaram a crítica e,  praticamente insustentável ─  situação do mundo, hoje.

Einsteinasseverava que não se pode resolver um problema com os mesmos elementos com quefoi criado.

Criamosum imenso problema através de inúmeros elementos; não serão eles que poderãoajudar a solucioná-lo; algo diferente precisa ser pensado e tentado. Mas, oquê?

Agoramesmo o sistema está apelando, não para o consumismo, já demasiadamenteconhecido e praticado ─ está apelando para um hiperconsumismo, como forma de driblar efeitos da crise,  por ele mesmo, fomentada. Os sistemas midiáticos já estão disponíveis paraincentivá-lo, ao máximo.

Talvez,não esteja só no sistema, propriamente dito, o grande impedimento de mudanças;cremos que o animal humano, se não conseguir analisar  o atual cenário de degradaçãogeneralizada,  não terá forçassuficientes para intentar grandes mudanças, urgentemente necessárias,justamente pela razão de que essas mudanças, automaticamente irão alterar, emparte, o comodismo, o egoísmo, o individualismo tão próprios, do animal humano.

Poressa razão, consideramos que mudanças são possíveis, mesmo que extremamentedifíceis, desde que mude,  primeiro, o pensamento humano; talvez este seja o grande, o maior impedimento.Entretanto, como pensamos de forma holística ─ e, com razões mais quesuficientes, para tal ─, consideramos a possibilidade real de uma evoluçãomental, do animal humano, na nova Era de Aquário. Só vemos um probleminha ─essa mudança, essa evolução mental teria que acontecer o mais rápido, possível;Gaia não vai esperar 20, 50, 100 anos!

Emisso ocorrendo ─ o despertar do animalhumano, em tempo hábil, os passos seguintes para mudança do status quo do sistema ─ que se tornouimperialista ─,  serão dados com maisnitidez, com mais coragem, com mais verdade e ética; sem inclusão e vivência, desses valores, qualquer movimento levará apenas a uma mudança de “roupagem”,coisa que o sistema sabe muito bem,  comofazer.

Deixamos,no final deste, um pensamento de Bertold Brecht (1898/1956),  incrivelmente pertinente às questões atuais. Encontramos, por acaso, esse pensamentoem um artigo do blog ─ Náufrago da Utopia.

“Desconfiaido mais trivial, na aparência singelo.

Examinai,sobretudo, o que parece habitual.

Suplicamosexpressamente:  não aceiteis o que é dehábito como coisa natural, pois em tempode desordem sangrenta, de confusãoorganizada, de arbitrariedade consciente,de humanidade desumanizada, nadadeve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar” (negritos nossos)


Maria─ Estrela Lunar Amarela
─qualquer erro detectado, por favor, nos informe.

Livrosdisponibilizados para download:
EgoCiência e Serciência─ Ensaios
EgoCiência eSerCiência ─ Em busca de conexões quânticas

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